PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: PEDRO GABRIEL DOS SANTOS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PEDRO GABRIEL DOS SANTOS SILVA
DATA : 12/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Virtual - Meet
TÍTULO:

ENTRE O PODER IMPERIAL ROMANO E AS ELITES SOCIAIS PROVINCIAIS: ESTUDO SOBRE OS IULIUS, AEMILIUS E CORNELIUS EM AUGUSTA EMÉRITA (I SÉC A.C. AO II SÉC D.C.)


PALAVRAS-CHAVES:

Epigrafia. Augusta Emérita. Elites Sociais. Escrita. Poder. História Global.


PÁGINAS: 213
RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo analisar a prática de produção epigráfica vinculada às elites sociais emeritenses como um hábito introduzido na região provincial a partir do contato com o Império Romano, no estabelecimento de redes de trocas, confrontos culturais e sociais que dão forma e moldam o espaço social e memorial de Augusta Emérita enquanto capital provincial da Lusitânia. Entre o I século a.C. e o II século d.C., temos o crescimento progressivo da produção epigráfica vinculada a grupos específicos da elite emeritense que, de alguma forma, estão envolvidos na dinâmica provincial, possuem cidadania latina e localizam-se em meio a reprodução e adaptação de práticas culturais que moldam as relações de Emérita com o Império pelo consumo e produção do hábito epigráfico. Neste meio, propomos a análise do conjunto epigráfico emeritense vinculado as gens do Iulius, Cornelius e Aemilius, entre as epígrafes votivas, funerárias e, em menor medida, imperiais, para compreender e problematizar novas formas de entender o Imperium como uma construção histórica, em que a literatura epigráfica serve de indicador de como as redes de costumes compartilhados pelas elites do Império preenchem os espaços de memória e constituem uma cultura viva de representação social e preservação da genealogia familiar, frente as negociações com a dominação romana. Para tanto, pretendemos, metodologicamente, analisar à epigrafia emeritense a partir de duas ênfases: (1) como um fator ligado a nova gestão do espaço e a introdução do direito latino como regulador do processo de integração; por conseguinte (2) em um contexto conjuntural de práticas globais – no sentido de ser e existir no Império – no qual, o monumento epigráfico assume-se como um contrapoder, evocando a imagem de uma memória de uma identidade que não se quer perder, que não hesita em se fazer presente, em um meio artificialmente criado, como uma decisão exterior.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543236 - MARCIA SEVERINA VASQUES
Interna - ***.317.991-** - LYVIA VASCONCELOS BAPTISTA - NENHUMA
Externa ao Programa - 2371256 - AIRAN DOS SANTOS BORGES DE OLIVEIRA - UFRNExterno à Instituição - VAGNER CARVALHEIRO PORTO - USP

Notícia cadastrada em: 10/04/2024 09:22
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa13-producao.info.ufrn.br.sigaa13-producao