PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: JOSÉ JHONYS FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ JHONYS FERREIRA
DATA : 08/04/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Virtual - Meet
TÍTULO:

UM ESPAÇO PARA OS LEPROSOS: PLANEJAMENTO, EDIFICAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO LEPROSÁRIO SÃO LÁZARO E DA COLÔNIA DO CARPINA (Parnaíba – PI): 1928-1944


PALAVRAS-CHAVES:

Espaços para os leprosos. Lepra. Hanseníase. História das doenças.


PÁGINAS: 106
RESUMO:

O trabalho objetiva analisar o planejamento, a construção e o funcionamento de um espaço edificado para atender leprosos, numa época em que a lepra era considerada uma desgraça para quem dela se aproximasse. A meta é compreender, a partir do Leprosário São Lázaro e da Colônia do Carpina as transformações espaciais ocorridas para abrigar homens e mulheres identificados clinicamente, socialmente e culturalmente como “leprosos”. Trata-se de uma instituição que teve duas denominações: Leprosário São Lázaro (no intervalo compreendido entre 1928, quando foi elaborado o seu projeto de construção, até o ano de 1941, quando a entidade passou para o controle do Governo do Estado) e Colônia do Carpina (no período entre 1941 e 1944, quando pertencia ao governo estadual). Essa instituição está situada na cidade de Paranaíba, que está localizada no litoral piauiense, a 330 quilômetros de Teresina. Temporalmente o estudo está delimitado ao período entre 1928 e 1944, que também delimita a amplitude das fontes trabalhadas. Essas fontes foram organizadas a partir de seis grupos documentais: 1) as leis federais e estaduais que regulamentaram o tratamento da lepra; 2) os materiais produzidos cotidianamente no leprosário São  Lázaro, de  maneira destacada  os prontuários médicos e as fichas dos internos; 3) as obras de memorialistas que vivenciaram experiências com a instituição; 4) as versões do Almanaque da Parnaíba, elaboradas nos anos de 1932 e 1940; 5) as fotografias que expressam edificações da Colônia do Carpina, pacientes  trabalhando  na  agricultura  e  de  autoridades  que  trabalhavam  nesse  espaço;  e, finalmente, 6) O livro Hospital colônia do Carpina. Do ponto de vista teórico o trabalho está ancorado em Gofman, no que se refere ao conceito de estigma e em Michel de Certeau, para quem o espaço é um lugar praticado, no qual os sujeitos realizam suas transgressões das ordens estabelecidas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1088824 - RAIMUNDO NONATO ARAUJO DA ROCHA
Interno - 1149437 - RAIMUNDO PEREIRA ALENCAR ARRAIS
Externo à Instituição - FRANCISCO GLEISON DA COSTA MONTEIRO - UFPI
Externo à Instituição - AGOSTINHO JÚNIOR HOLANDA COE - UFPI
Externo à Instituição - GABRIEL LOPES ANAYA - FIOCRUZ-MG
Notícia cadastrada em: 07/04/2024 12:47
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