PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de QUALIFICAÇÃO: KARINE MARIA LIMA LOPES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KARINE MARIA LIMA LOPES
DATA : 01/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/tmq-duhe-jcz
TÍTULO:

A CIDADE E AS SUAS PRAÇAS: FORMAÇÃO DOS ESPAÇOS DE SOCIABILIDADES PÚBLICAS E SEUS USOS SOCIAIS EM NATAL (1893-1929)


PALAVRAS-CHAVES:

Praças. Sociabilidades públicas. Cidade. Espaço.


PÁGINAS: 169
RESUMO:

Este trabalho tem como finalidade analisar e compreender o processo de construção das praças da cidade de Natal como espaços de sociabilidades públicas, entre os anos de 1893 a 1929. Nesse período, as classes dirigentes norte-rio-grandenses, sobretudo os grupos políticos ligados às famílias Albuquerque Maranhão e Bezerra de Medeiros, buscaram legitimar um discurso de modernização da cidade para elevá-la ao status e à posição de centralidade econômica, requerida por uma capital. Para tanto, mobilizaram empréstimos internacionais, créditos estaduais e recursos da Intendência Municipal para construção, embelezamento e ajardinamento de praças André de Albuquerque, Augusto Severo, Pedro Velho, João Maria e Sete de Setembro, idealizadas pelos intelectuais e cronistas locais como redutos de lazer e de aprendizagem de códigos comportamentais refinados, emanados da Europa do norte. Em diferentes proporções, transformações materiais e simbólicas nesses ambientes de convívio social suscitaram mudanças nos usos sociais atribuídos a eles por diferentes sujeitos. Assim, pretendemos reconstituir o papel que o conjunto de cinco praças natalenses desempenharam no período da Primeira República por meio da toponímia, da elaboração de uma imagem modernizante da urbe e de seus habitantes, dos rituais cívicos, da dinâmica comercial e da gestão administrativa da cidade. O estudo parte da perspectiva do espaço em duas principais acepções, a saber, na dimensão pública e sociológica. A primeira diz respeito à análise do espaço como objeto de intervenções do estado nas suas formas arquitetônicas e materiais, o que inclui as praças, as edificações ao entorno, seus mobiliários, a padronização de calçamentos, medidas de arrumamento e a instalação de equipamentos urbanos. A segunda, por sua vez, consiste na investigação acerca do potencial dos agentes desse espaço concreto para suscitar diversas relações sociais que transcendem a esfera privada e foram controladas, idealmente, por regulamentos legislativos, resoluções municipais e consuetudinárias. Sob essa ótica, tomamos como eixo norteador da pesquisa o questionamento acerca da inscrição dos desejos de constituição de uma ordem republicana na estrutura social, principalmente no âmbito da rede política local e das sociabilidades orientadas por modelos cosmopolitas de conduta social e de educação cívica. Assim, examinamos como testemunhos históricos jornais do Partido Republicano situacionista e da oposição, mensagens anuais dos governadores, relatórios dos intendentes municipais, resoluções e editais do governo municipal, fotografias e almanaques.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149437 - RAIMUNDO PEREIRA ALENCAR ARRAIS
Interno - ***.129.234-** - BRUNO BALBINO AIRES DA COSTA - IFRN
Interno - 1088824 - RAIMUNDO NONATO ARAUJO DA ROCHA

Notícia cadastrada em: 14/08/2023 00:08
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