PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: FRANCISCO DIDIER GUEDES ALBUQUERQUE JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCISCO DIDIER GUEDES ALBUQUERQUE JUNIOR
DATA : 02/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/cog-qknr-nuo
TÍTULO:

DE TOCAIA COM O MEU SOM:  BANDA TOCAIA DA PARAÍBA E A CONSTRUÇÃO DE UMA PAISAGEM SONORA HÍBRIDA NO ALTO SERTÃO PARAIBANO (1995-2010)


PALAVRAS-CHAVES:
Tocaia da Paraíba; Paisagem Sonora; Hibridismo Cultural; Canção Popular; Rock; Alto Sertão da Paraíba.

PÁGINAS: 226
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo historicizar a composição de novas paisagens sonoras no  Alto  Sertão  paraibano,  particularmente  através  dos  hibridismos  musicais empreendidos pela banda Tocaia da Paraíba, entre os anos de 1995 a 2010. Para tanto, compreende-se que o grupo é fruto de uma complexa cena musical alternativa formada na cidade de Cajazeiras (Paraíba),  em  finais dos  anos  1980. Nesse ritmo,  como  uma ramificação dessa cultura musical local, a banda Tocaia da Paraíba se tornou um dos principais expoentes do circuito musical paraibano durante as décadas de 1990 e 2000, destacando-se, sobretudo, por dois motivos: primeiramente, pela estrutura híbrida de sua sonoridade que, instaurada em pleno Alto Sertão paraibano, trouxe para suas práticas culturais novas referências musicais do rock às bandas de pífano, do jazz ao coco de roda, do samba ao repente sertanejo, unindo a esfera local ao global e levando o grupo a compor canções autorais que tensionaram as pétreas concepções tradicionalistas da musicalidade nordestina, particularmente a do espaço sonoro do sertão paraibano; em seguida, pela notoriedade  conquistada  nos  eventos  musicais  aos  quais  participou,  espalhados  por praticamente todas as regiões do território nacional, bem como da aparição em matérias jornalísticas  de  destacados  meios  da  imprensa  nacional.  Em  vista  dessa  temática,  a presente análise histórica busca compreender o fazer cultural que esse grupo cajazeirense propôs a partir de suas concepções estéticas e da configuração de uma paisagem sonora híbrida, marcada por uma postura de independência artística e alternância ao mainstream musical. Como fontes, utiliza-se do encarte (capa, contracapa) e das canções inseridas nos  discos  Tocaia  (2000)  e  Botando  pra  quebrar  (2005),  além  de  periódicos  que noticiaram o grupo (a exemplo da Folha de São Paulo, Tribuna da Imprensa e Gazeta do Alto Piranhas), blogs, materiais de divulgação física (panfletos e cartazes dos shows), registros fotográficos, gravações audiovisuais e entrevistas – tanto com os integrantes da banda Tocaia como de outros grupos da cena alternativa local (GONZÁLEZ, 2013). Em relação ao embasamento teórico, realiza-se a partir da operacionalização dos conceitos de: paisagem sonora, perspectiva espacial edificada por Murray Schafer (2011a; 2011b) e Tim Ingold (2015); sertões, discutido por Janaína Amado (1995) e Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2014); canção popular, instrumentalizado por Marcos Napolitano (2002), José Geraldo Vinci de Moraes (2000), Adalberto Paranhos (2015) e Luiz Tatit (2012); e de hibridismo cultural, possibilitado por Nestor Canclini (2019) e Peter Burke (2003).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSÉ ADRIANO FENERICK - UNESP
Externo à Instituição - ADALBERTO DE PAULA PARANHOS - UFU
Interno - ***.095.524-** - DURVAL MUNIZ DE ALBUQUERQUE JUNIOR - UEPB
Presidente - ***.394.804-** - FRANCISCO FIRMINO SALES NETO - UFCG
Notícia cadastrada em: 19/07/2023 09:36
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06-producao.info.ufrn.br.sigaa06-producao