Banca de DEFESA: CARLA DEIZIANA DE LIMA DANTAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLA DEIZIANA DE LIMA DANTAS
DATA : 30/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

QUALIDADE DO SONO E SONOLÊNCIA DIURNA EM ADOLESCENTES DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO TÉCNICO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DE ACORDO COM O CONTEXTO URBANO, SEXO E IDADE


PALAVRAS-CHAVES:

Adolescência, ciclo sono/vigília e sonolência excessiva.

 


PÁGINAS: 76
RESUMO:

A adolescência é marcada, entre outros fatores, pelo aumento da sonolência diurna em consequência do sono insuficiente e de má qualidade, durante os dias letivos, sobretudo, em adolescentes que estudam no turno da manhã. Dentre fatores sociais, o contexto urbano vem sendo estudado, como possível fator que impacta na quantidade e qualidade do sono, e sonolência diurna dos adolescentes. Tendo isso em vista, o objetivo desse estudo é identificar a prevalência da má qualidade do sono, avaliar a relação da qualidade do sono e da sonolência diurna de adolescentes do ensino médio técnico integrado de instituições federais do RN de acordo com o contexto urbano, sexo e idade. Este estudo foi desenvolvido com 324 estudantes dos câmpus do IFRN Natal central, São Gonçalo do Amarante, Lajes e Santa Cruz, de ambos os sexos, que cursam o 1º, 2º e 3º ano do ensino médio, no turno matutino. Para isso foram aplicados três questionários: “Ficha de Identificação”, “Índice de Qualidade do Sono de pittsburgh (IQSP)” e “Escala Pediátrica de Sonolência Diurna (PDSS)”. A curva de distribuição dos dados foi testada pelo teste de normalidade Shapiro-Wilk e a homogeneidade da amostra pelo teste de Levene (Levene´s Test of Equality of Error Variancesa). O teste Qui-quadrado (X2) foi utilizado para avaliar a frequência de distribuição da amostra total de acordo com o sexo (feminino/masculino) e qualidade do sono (boa/má), assim como, a distribuição do sexo e classificação da qualidade do sono em relação ao câmpus. A idade e o nível de sonolência diurna foram comparados entre os câmpus através do teste ANOVA (F). Para avaliar o quanto as variáveis independentes: câmpus, sexo e idade se associam a qualidade do sono e sonolência diurna, foi utilizado o modelo linear geral (General Linear Model). A amostra total desse estudo é composta por 53,70% de adolescentes do sexo feminino e 46,30% do sexo masculino, com diferença entre os sexos apenas no câmpus Natal com maior predominância de adolescentes do sexo feminino (X2= 8.6; p = 0,003). A média de idade é de 15,8 (± 1 ano) para as meninas e 16,7 (± 1 ano) para os meninos, sendo o câmpus de São Gonçalo do Amarante com maior média de idade em relação ao câmpus de Natal, Lajes e Santa Cruz (F= 41,6; p < 0,001). A amostra total apresentou 71,6% de prevalência da má qualidade do sono e uma média geral de 7,35 ± 2,8. Houve diferença entre os câmpus, onde os adolescentes que estudam em Natal (X2= 9.2; p = 0,002) e São Gonçalo do Amarante (X2= 9.6; p < 0,001) apresentaram pior qualidade do sono em relação ao câmpus de Lajes. A média geral de sonolência diurna encontrada nesse estudo foi de 18,90 ± 4,9 e foram encontradas diferenças no nível de sonolência diurna entre os câmpus, de forma que Santa Cruz apresentou menor média de sonolência diurna em relação ao câmpus de Lajes e São Gonçalo do Amarante (F= 5,0; p = 0,002). Com relação ao câmpus, o pós teste evidenciou que a variável qualidade do sono não difere entre os diferentes contextos urbanos presentes nesse estudo. Em relação a sonolência diurna, os adolescentes que estudam no câmpus de Santa Cruz apresentam menor sonolência diurna (β = 0ª; p = 0,03), quando comparados a Lajes (β = 2.75; p < 0.01), e São Gonçalo do Amarante (β = 1.99; p < 0.01). A variável sexo demonstrou associação positiva com a qualidade do sono (β = 0,98; p = 0,02) e com a sonolência diurna (β = 2,9; p < 0,01), de forma que as adolescentes do sexo feminino apresentaram pior qualidade do sono e maior sonolência diurna em relação aos do sexo masculino. A variável idade não apresentou relação com a qualidade do sono e a sonolência diurna. Dessa forma pode-se perceber que a má qualidade do sono e altos índices de sonolência diurna têm estado presente na vida dos estudantes do ensino médio, que estudam no turno matutino, em todas as faixas etárias, afetando principalmente as meninas, presente em todos os contextos sociais, seja ele menos urbanizado ou mais urbanizado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1110960 - JANE CARLA DE SOUZA
Interna - 1692571 - ANNA CECILIA QUEIROZ DE MEDEIROS
Externa à Instituição - RUBIA APARECIDA PEREIRA DE CARVALHO MENDES
Notícia cadastrada em: 26/08/2021 14:39
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