Banca de DEFESA: CATHIA ALESSANDRA VARELA ATAIDE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CATHIA ALESSANDRA VARELA ATAIDE
DATA : 20/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: REMOTO
TÍTULO:

FATORES INDIVIDUAIS E CONTEXTUAIS ASSOCIADOS À DEPRESSÃO AUTORREFERIDA NO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Depressão. Disparidades nos níveis de saúde. Fatores Socioeconômicos. Inquéritos epidemiológicos. Análise Multinível.


PÁGINAS: 54
RESUMO:

Introdução: A depressão é considerada um fenômeno complexo e multidimensional, que causa distúrbios que prejudicam a qualidade de vida e a vida social. É um dos problemas de saúde mais prevalentes em todo o mundo. O Brasil lidera o ranking de prevalência de depressão entre as nações em desenvolvimento, apontando que as formas de adoecimento/sofrimento mental podem ter forte relação com as condições individuais e do contexto social. Objetivo: Analisar a prevalência e fatores individuais e contextuais associados à depressão autorreferida na população brasileira. Métodos: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2019). O desfecho foi elaborado a partir da questão Q092 (Algum médico ou profissional de saúde mental (como psiquiatra ou psicólogo) já lhe deu o diagnóstico de depressão?). Entre as variáveis independentes individuais, foram consideradas as sociodemográficas, de estilo de vida e condições de saúde. As variáveis contextuais predisponentes selecionadas foram Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e cobertura de atenção básica. Foi realizada a análise descritiva e bivariada e calculadas as Razões de Prevalência em uma Regressão de Poisson multinível (IC95%) para verificar a associação das variáveis individuais e contextuais com o desfecho. Permaneceram no modelo final apenas as variáveis que apresentaram significância estatística (p<0,05). Todas as análises foram realizadas utilizando-se o software Stata versão 13. Resultados: A prevalência da depressão na população brasileira foi de 9,9% (IC95% 9,5-10,3), e está associada a ser do sexo feminino (RP=2,28), idade de 30-59 anos (RP=1,17), divorciados (RP=1,23), com ensino superior (RP=1,68), com renda per capta acima de 3 salários mínimos (RP=1,20), que vivem na zona urbana (RP=1,15), que avaliam sua saúde como regular, ruim ou muito ruim (RP=1,89), que possuem outra DCNT (RP=2,80), fumantes (RP=1,48) e com tempo de tela em celulares de 3 horas ou mais (RP=1,13). Fatores como ter a cor da pele negra ou amarela, não possuir animal de estimação, ter 60 anos ou mais e viver em domicílios com 4 ou mais moradores foram associados à menor prevalência do desfecho. As variáveis ‘Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)’ e ‘cobertura de atenção básica’ foram associados ao desfecho, mostrando que a depressão é menos prevalente em áreas com menor desenvolvimento humano e com menor cobertura de atenção básica. Conclusão: os achados indicam a elevada prevalência da depressão no Brasil e que esse desfecho está associado a fatores individuais e do contexto da unidade de federação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2305247 - ISABELLE RIBEIRO BARBOSA MIRABAL
Interna - 2507055 - CRISTIANE DA SILVA RAMOS MARINHO
Externo à Instituição - YAN NOGUEIRA LEITE DE FREITAS - UFAM
Notícia cadastrada em: 09/08/2021 09:38
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