Banca de DEFESA: JULIA CURIOSO PADOVAM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIA CURIOSO PADOVAM
DATA : 21/03/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Sessão pública realizada por videoconferência
TÍTULO:

Status de selênio e associações com parâmetros nutricionais e metabólicos em pessoas idosas institucionalizadas da cidade de Natal/RN.


PALAVRAS-CHAVES:

Selênio. Selenoproteína P. Envelhecimento. Instituição de Longa Permanência para Idosos.


PÁGINAS: 70
RESUMO:

A inflamação crônica e alterações na composição corporal são consequências do envelhecimento resultando em uma maior suscetibilidade a doenças relacionadas a idade. O selênio (Se) está envolvido em processos metabólicos relacionados com a massa muscular, perfil lipídico e glicêmico e ação anti-inflamatória. A funcionalidade do Se ocorre por meio das selenoproteínas, dentre estas, a selenoproteína P (SELENOP), atua na distribuição deste elemento nos tecidos, ação antioxidante e anti-inflamatória. O objetivo do estudo foi avaliar o Se no plasma, a SELENOP e a ingestão dietética de Se  em pessoas idosas institucionalizadas e testar associações com os parâmetros antropométricos, perfil metabólico e marcadores inflamatórios. Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado com 72 pessoas idosas residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) públicas e privadas de Natal/RN. As medidas antropométricas compreenderam o índice de massa corporal (IMC), perímetro da panturrilha (PP) e circunferência da cintura (CC). A ingestão dietética/dia foi avaliada pela pesagem direta de alimentos. A concentração de Se no plasma foi determinada por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) e a SELENOP por ensaio de imunoabsorbância ligada à enzima (ELISA). Glicemia de jejum, hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade (HDL-c), lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e triglicerídeos (TG) foram quantificados para analisar o perfil metabólico. Os biomarcadores pró-inflamatórios analisados foram proteína-C reativa ultrassensível (PCR-us), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e interleucina-6 (IL-6) por meio de quimioluminescência. A comparação entre as variáveis foi realizada pelo teste Qui-quadrado e teste t de Student. Correlações entre Se no plasma e SELENOP com os parâmetros antropométricos, perfil metabólico e marcadores inflamatórios, foram realizadas utilizando a correlação de Spearman. Os participantes, em sua maioria eram do sexo feminino (72%) com idade média (DP) igual a 82,76 (8,55). As concentrações médias de Se no plasma e SELENOP foram de 93,08 μg/L (26,71) e 31,09 ng/dL (4,83), respectivamente, estando 63,9% da população com teores de Se abaixo do ponto de corte estabelecido. A ingestão dietética de Se foi de 72,66 μg/dia (11,89). O Se no plasma apresentou correlação positiva com o IMC (ρ= 0,408, p = 0,001). Os participantes com Se no plasma <100 μg/L apresentaram associação significativa com baixo peso categorizado pelo IMC (p=0,04). A maioria dos participantes apresentou HbA1c elevada (65,2%). Por sua vez, aqueles que tinham concentrações mais baixas de SELENOP tinham HbA1c > 5,7% (p=0,049). Menor ingestão de selênio foi reportada nos participantes com HbA1c maior que 6,5% (78,9%) (p=0,054). Em conclusão, o Se no plasma foi associado ao baixo peso e a SELENOP com a HbA1c, assim como a ingestão dietética, em pessoas idosas institucionalizadas da cidade de Natal/RN.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2323511 - ADRIANA AUGUSTO DE REZENDE
Externa à Instituição - Graziela Biude Silva Duarte - USP
Presidente - 6349432 - LUCIA DE FATIMA CAMPOS PEDROSA
Notícia cadastrada em: 05/03/2024 11:15
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