Banca de DEFESA: LARA VIRGÍNIA PESSOA DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARA VIRGÍNIA PESSOA DE LIMA
DATA : 27/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma digital GoogleMeet: https://meet.google.com/uww-heuc-kzm
TÍTULO:

RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS E O PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE MULHERES LACTANTES: UMA ANÁLISE TRANSVERSAL


PALAVRAS-CHAVES:

Lactação; Aleitamento materno; Excesso de peso; Antropometria; Classificação Nova.


PÁGINAS: 68
RESUMO:

Os alimentos ultraprocessados (AUP) apresentam alta densidade energética e seu consumo tem sido associado à maior adiposidade e risco de desenvolvimento de excesso de peso em diversas fases da vida. Apesar disso, pouco se sabe sobre o impacto de seu consumo durante a lactação, fase em que a qualidade da dieta é importante para diminuição da retenção de peso pós-parto e prevenção da obesidade em mulheres adultas. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o consumo de AUP e o perfil antropométrico de mulheres lactantes assistidas na atenção primária à saúde de Natal-RN. Foram coletados dados socioeconômicos e de saúde, consumo alimentar pelo recordatório de 24 horas e medidas antropométricas de mulheres lactantes que amamentavam de forma exclusiva ou parcial, entre 30 e 150 dias pós-parto. O consumo alimentar foi avaliado pela Classificação Nova e o perfil antropométrico segundo a retenção de peso pós-parto (kg), Índice de Massa Corporal (IMC), medidas de perímetros corporais (cm) e de dobras cutâneas (mm). As participantes foram agrupadas segundo tercil de participação energética de AUP na dieta (tercil 1-2 x tercil 3). A associação entre os tercis de AUP e perfil antropométrico foi avaliada por modelos de regressão linear ajustados por IMC pré-gestacional, aleitamento materno exclusivo (AME), número de dias pós-parto, ganho de peso gestacional, número de partos e renda per capita categorizada. As mulheres tinham em média 28 (7) anos, 68 (42-104) dias pós-parto, 34,7% apresentavam baixa escolaridade e a maioria possuía baixa renda (82,3%, n=102). A participação média calórica de AUP na dieta foi 23,31% (0-76%). O excesso de peso estava presente em 66,1% das mesmas e 40,9% delas tinham retido mais que 4 kg no período pós-parto avaliado, com uma mediana de retenção de 3,0 kg (-0,3-5,0). Após análise de regressão linear ajustada foi encontrada uma associação positiva entre a maior contribuição energética de AUP na dieta e a retenção de peso pós-parto (β= 2,86, IC 95% 0,58 – 5,15, p< 0,014). Já para as outras medidas antropométricas associadas à adiposidade, o IMC pré-gestacional foi a variável com maior poder explicativo após os ajustes. Os resultados evidenciaram que uma maior participação de AUP na dieta de mulheres lactantes relacionou-se com a retenção de peso no pós-parto, o que reforça a necessidade de ações específicas voltadas à redução do consumo de AUP durante a lactação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2578592 - KARLA DANIELLY DA SILVA RIBEIRO RODRIGUES
Externa ao Programa - 2315640 - MARCIA MARILIA GOMES DANTAS LOPES - nullExterna à Instituição - URSULA VIANA BAGNI - UFF
Notícia cadastrada em: 26/02/2024 11:19
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