Banca de QUALIFICAÇÃO: MARA RUBIA DE OLIVEIRA BEZERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARA RUBIA DE OLIVEIRA BEZERRA
DATA : 03/03/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Sessão pública realizada por videoconferência
TÍTULO:

Índice de comorbidade de Charlson e sua associação com composição corporal e sobrevida global de pacientes recentemente diagnosticados com câncer colorretal: estudo longitudinal multicêntrico


PALAVRAS-CHAVES:

neoplasia, mortalidade, massa muscular esquelética, gordura abdominal, mioesteatose.


PÁGINAS: 41
RESUMO:

O câncer é uma das principais causas de morte na maioria dos países, e no Brasil o contexto é semelhante. Estimativas indicam que ocorrerão aproximadamente 704 mil novos casos de câncer por ano no Brasil para cada triênio 2023-2025. Destes, o câncer colorretal (CCR) se destaca com sua alta incidência. Além do diagnóstico de câncer, a presença de comorbidades podem impactar na composição corporal e no prognóstico desses pacientes. Dessa forma, conhecer essas características é necessário para a realização de intervenções que venham melhorar a qualidade e a sobrevida dessa população. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a associação do índice de comorbidade de Charlson (ICC) com a composição corporal e a sobrevida global de pacientes recentemente diagnosticados com CCR. Trata-se de um estudo longitudinal multicêntrico, que avaliou pacientes de ambos os sexos, adultos e idosos com diagnóstico recente de CCR. Imagens de tomografia computadorizada (TC) da região abdominal foram analisadas para a determinação da composição corporal: área de massa muscular esquelética (AME), índice de músculo esquelético (IME), radiodensidade da musculatura esquelética (RDM), tecido adiposo visceral (TAV) e tecido adiposo subcutâneo (TASB). Um total de 436 participantes foram incluídos no estudo, sendo 50% do sexo masculino, a maioria (58,3%) não caucasianos e com mediana de idade de 61 anos, aproximadamente metade dos pacientes (50,4%) não apresentava comorbidade, e a mais prevalente foi o diabetes mellitus (DM) sem complicações (16,1%). Quanto a pontuação do ICC, a mediana do escore foi de 2 (1;3) para o escore original e 4 (3;6) para a versão ajustada para a idade (A-ICC). Os resultados da regressão logística binária indicaram que apenas AICC foi associado com baixa RDM (OR = 2,90, IC95%: 1,73-4,76) no diagnóstico. Já ambos os escores foram associados com o risco para mortalidade em 36 meses (OR = 3,51, IC 95%: 2,51–4,93; OR = 3,59, IC 95%: 2,17-5,95 para ICC e A-ICC, respectivamente). Em conclusão, O ICC e A-ICC são preditores de mortalidade em pacientes recentemente diagnosticados com CCR, porém apenas o A-ICC apresentou associação com baixa RDM.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1879430 - ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
Externa à Instituição - FLÁVIA MORAES SILVA - UFCSPA
Externa à Instituição - Gabriela Villaça Chaves - INCA
Notícia cadastrada em: 14/02/2023 09:44
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