Banca de QUALIFICAÇÃO: Ângela Waleska Freire de Sousa Papa

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Ângela Waleska Freire de Sousa Papa
DATA : 13/09/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Sessão pública realizada por videoconferência
TÍTULO:

Análise discriminante na urina de pacientes com alterações glicêmicas baseada em ressonância magnética nuclear: estudo piloto.


PALAVRAS-CHAVES:

diabetes tipo 2, metabolômica, urina, ressonância magnética nuclear


PÁGINAS: 45
RESUMO:

A abordagem metabolômica é aplicada para investigação de mecanismos fisiopatológicos de algumas doenças, inclusive a diabetes. O perfil metabolômico pode ser estudado a partir de diversas amostras biológicas, sendo a urina uma das preferidas devido a confiabilidade e facilidade de obtenção. Aprimorar estratégias para discriminar quais são os valores normais e/ou patológicos de determinados metabólitos são importantes para aplicação clínica da metabolômica. O objetivo do estudo é caracterizar a população e testar a viabilidade do uso da Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para identificação de metabólitos na urina de pacientes com alterações glicêmicas. A população do estudo foi dividida em três grupos: Grupo DM - pacientes com diabetes tipo 2 (DM2), o Grupo PDM - pacientes com pré diabetes (PDM); e o Grupo controle (C) formado por indivíduos saudáveis. Os participantes foram caracterizados em relação as variáveis demográficas, clínicas, de estilo de vida, antropométricas, dieta, perfil glicêmico e lipídico. Os espectros da urina 24h foram adquiridos a partir do RMN e posteriormente os dados foram testados pela Análise de Componentes Principais (PCA, Principal Component Analysis), seguida da análise não supervisionada e por fim, uma série de algoritmos foram testados para verificar qual modelo tinha melhor acurácia, sensibilidade e especificidade. Foi observado associação entre a variável hipertensão e uso anti-hipoglicemiante com a presença de DM. Diferenças significativas nas variáveis glicemia em jejum, HbA1c, HOMA-IR, principalmente quando comparado ao grupo controle também foram observadas. O HDL divergiu apenas entre DM e controle e a dieta e demais variáveis não demonstraram diferenças significativas entre os grupos. O modelo algoritmo GA-LDA foi o mais responsivo para a discriminação de metabólitos na urina dos grupos do estudo, considerando os parâmetros de acurácia, sensibilidade e especificidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.476.444-** - LUCIA DE FATIMA CAMPOS PEDROSA - UFRN
Externa à Instituição - NILCE VIANA GRAMOSA POMPEU DE SOUSA BRASIL - UFC
Externo à Instituição - ROBERTO RODRIGUES CUNHA LIMA - IFRN
Notícia cadastrada em: 26/08/2022 14:10
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