Banca de DEFESA: PRISCILA KELLY DA SILVA BEZERRA DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PRISCILA KELLY DA SILVA BEZERRA DO NASCIMENTO
DATA : 27/09/2021
HORA: 08:30
LOCAL: Sessão pública realizada por meio de vídeo conferência
TÍTULO:

STATUS DE ZINCO E O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

PALAVRAS-CHAVES:

transtorno do espectro autista, zinco, crianças, adolescentes

PÁGINAS: 76
RESUMO:

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento e sua prevalência em crianças e adolescentes vem aumentando ao longo dos anos. Estudos apontam a deficiência de oligoelementos como um dos fatores envolvidos na etiologia do transtorno, sendo o zinco um dos principais oligoelementos investigado em indivíduos com TEA. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre a relação do status de zinco com o Autismo em crianças e adolescentes. O protocolo desta revisão está registrado na International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), com número de registro: CRD42020157907. As diretrizes metodológicas adotadas estão de acordo com a declaração Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta Analyses (PRISMA). A seleção dos estudos foi realizada a partir de busca ativa nas bases de dados, Pubmed, Scopus e LILACS, através dos descritores de busca: zinc, trace elements, Biometals, Autism, children, adolescent. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada através da Escala de Newcastle-Ottawa. Foram incluídos 35 estudos (34 Caso-controles, um Coorte) realizados e 13 países sendo EUA (20%), China (17%) e Rússia (17%), com maior número de estudos. Os tamanhos das amostras variaram de 20 a 371, e as idades dos participantes de 2 a 18 anos. Nove tipos de matrizes biológicas foram avaliadas nos estudos, sendo o cabelo (51%) e o soro (26%) as mais utilizadas na avaliação das concentrações de zinco. Diferenças significativas entre as concentrações de zinco dos grupos TEA e controle foram observadas em 15 estudos, desses (34%) observaram concentrações de zinco menores para o grupo TEA e (9%) com concentrações maiores para o grupo TEA. Crianças e adolescentes com TEA apresentaram concentrações de zinco menores em relação aos controles. Estudos de intervenção com estratégias de suplementação de zinco para crianças e adolescentes com TEA devem ser conduzidos.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2323511 - ADRIANA AUGUSTO DE REZENDE
Interna - 175.476.444-49 - LUCIA DE FATIMA CAMPOS PEDROSA - UFRN
Externo à Instituição - RICARDO NEY OLIVEIRA COBUCCI - UnP