Banca de QUALIFICAÇÃO: SEBASTIÃO ÂNDERSON DANTAS DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SEBASTIÃO ÂNDERSON DANTAS DA SILVA
DATA : 13/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sessão pública realizada por videoconferência
TÍTULO:

Microencapsulação de Lactobacillus acidophilus e Lactiplantibacillus plantarum em alginato e gelatina: estudo da produção, caracterização e avaliação da estabilidade visando aplicação em alimentos


PALAVRAS-CHAVES:

Alimentos Funcionais, Probiótico, Encapsulação, Emulsificação O/A


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Os probióticos são definidos como microrganismos viáveis, os quais ingeridos de maneira regular, trazem inúmeros benefícios a saúde. No entanto, a viabilidade celular pode ser comprometida por exposição ao armazenamento e processo digestivo. Assim, a encapsulação surge como uma solução tecnológica capaz de promover proteção, liberação controlada, e preservação dos efeitos bioativos. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo produzir, caracterizar e avaliar a estabilidade de micropartículas a base de alginato de sódio e gelatina suína contendo Lactobacillus acidophilus NRRL B-4495 e Lactiplantibacillus plantarum NRRL B-4496. A encapsulação foi realizada pela técnica de emulsificação óleo/água (O/A), utilizando Tween 20 como tensoativo. Os encapsulados obtidos foram caracterizados por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração a Laser, e Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourrier (FTIR). Além disso, foram avaliados quanto à eficiência de encapsulação, dispersibilidade em água e comportamento térmico. Para os encapsulados em gelatina, as micrografias apontaram partículas irregulares com superfície lisa, contendo microrganismos em suas estruturas, ao contrário dos encapsulados a base de alginato. O FTIR indicou as interações químicas somente entre os constituintes das formulações a base de gelatina, com a formação de novas bandas vibracionais, além de bandas características dos probióticos. A formulação a base de gelatina contendo L. plantarum apresentou tamanho de partícula de 22,86 μm (0,01) e índice de polidispersão 0,6 (0,1). L. acidophilus e L. plantarum encapsulados em gelatina apresentaram eficiências de encapsulação de 89,65% (4,2) e 81,08% (9,7) (p>0,05), respectivamente. Por outro lado, as partículas a base de alginato não favoreceram a viabilidade dos probióticos (0,0 log UFC/g). Os probióticos encapsulados em gelatina apresentaram dispersibilidade em água na faixa de 60,9 a 57,6% (p>0,05). Por fim, a análise térmica indicou estabilidade em temperatura inferior a 54 ºC, o que garante a cristalização das micropartículas. Portanto, sugere-se que a microencapsulação em gelatina por emulsificação O/A é uma estratégia adequada e favorável à proteção de bactérias probióticas, viabilizando futuras aplicações na área de alimentos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR
Interna - 3211846 - KARLA SUZANNE FLORENTINO DA SILVA CHAVES DAMASCENO
Externo ao Programa - 1544647 - MATHEUS DE FREITAS FERNANDES PEDROSA
Externa ao Programa - 2275877 - THAIS SOUZA PASSOS
Notícia cadastrada em: 23/06/2021 10:27
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