Banca de QUALIFICAÇÃO: URSULA THAIS DE PAULA MEDEIROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : URSULA THAIS DE PAULA MEDEIROS
DATA : 29/06/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência via Google Meet (https://meet.google.com/xtg-dhbw-anh)
TÍTULO:

CONTAMINANTES EMERGENTES EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO: IMPACTO DA CARBAMAZEPINA NA SAÚDE E NO MEIO AMBIENTE.


PALAVRAS-CHAVES:

Contaminantes emergentes; fármaco; carbamazepina; efluentes; toxidade


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Os micropoluentes são contaminantes não monitorados nem ambientalmente legislados podendo afetar a qualidade dos ecossistemas aquáticos em todo o mundo. Este grupo de poluentes inclui uma diversidade de substâncias até os fármacos. Os sistemas de tratamento de esgoto visam reduzir ou eliminar a carga poluidora. Distintas tecnologias têm sido desenvolvidas e implementadas para tal efeito. No entanto, ainda há poucos estudos sobre a capacidade de remoção destes micropoluentes. As substâncias como os fármacos e ou seus metabólicos podem ter ação biológica inclusa a baixas concentrações. Assim os estudos ecotoxicologicos subsidiam uma visão global do efeito biológico atrelado a uma substância ou amostra ambiental complexa. Estudos acoplando a ocorrência dos fármacos em efluentes domésticos tratados e a representação biológica das consequências advindas da exposição ambiental são essenciais para entender os riscos ecológicos e os potenciais ameaças à saúde pública. Neste trabalho, observamos a presença de um fármaco psicoativo, a carbamazepina, que é amplamente utilizados por várias populações nos 5 continentes do mundo. Apesar da extensa utilização deste composto, existe uma falta de informações sobre a toxicidade genética, o que torna o consumo indireto desta substância, através da matriz aquática, um risco para as populações. Diante deste contexto, o presente trabalho apresentou como objetivo investigar as potencialidades tóxicas da CBZ, em nível celular. Ensaios em células HepG2 para a avaliação da citotoxicidade, genotoxicidade, e mutagenicidade foram realizados, além de discutir sobre os avanços e desafios para a implementação de normativas para estabelecer limites para o lançamento de fármacos no ambiente através da ação deste composto nas diferentes etapas do chamado ciclo urbano do uso da água, envolvendo principalmente o descarte desses compostos através de efluentes domésticos e o aporte aos corpos hídricos a partir do escoamento superficial. Por fim, ainda nesse cenário, observou-se que os conselhos regionais realizam vários programas de monitoramento para avaliar o estado do ambiente, para entender o status e as tendências ambientais e para medir a eficácia das políticas e planos, porém esses programas de monitoramento não incluem esses os fármacos, a exemplo do Brasil. No entanto, as evidências mostram que alguns dessas substâncias podem causar efeitos ambientais deletérios. Sem estratégia nacional sobre micropoluente, como os fármacos, é necessário que cada conselho regional forneça seu próprio ímpeto para garantir que estão cumprindo suas obrigações de proteção ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1674709 - VIVIANE SOUZA DO AMARAL
Interna - 2380571 - CIBELE SOARES PONTES
Externa ao Programa - 2190974 - JOANA DARC FREIRE DE MEDEIROS - UFRNExterna à Instituição - MÔNICA TEJO CAVALCANTI - UFCG
Notícia cadastrada em: 27/06/2022 09:38
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa13-producao.info.ufrn.br.sigaa13-producao