Banca de QUALIFICAÇÃO: JAIMAR FELLIPE SILVA DE MACEDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JAIMAR FELLIPE SILVA DE MACEDO
DATA : 15/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Meet
TÍTULO:

EFEITOS DO BIOBANDING NAS CARGAS DE TREINAMENTO E NO DESEMPENHO TÉCNICO DE JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL


PALAVRAS-CHAVES:

Maturação Biológica; Jogos Reduzidos; PSE da sessão; PlayerLoad


PÁGINAS: 46
RESUMO:

INTRODUÇÃO: Jovens atletas de mesma idade cronológica podem variar na maturação biológica entre seus pares, podendo gerar uma desigualdade competitiva. O biobanding é uma tentativa de minimizar essas diferenças agrupando os atletas com base em faixas maturacionais ao invés de faixa etária tradicional. OBJETIVO: Comparar as variáveis de carga externa e interna de treinamento nos jogos reduzidos em atletas agrupados em faixas biológicas (IB1 e IB2) e em atletas agrupados em faixas cronológicas (IC1 e IC2) nas variáveis psicofisiológicas em jovens jogadores de futebol de 10 a 13 anos. MÉTODOS: 20 jovens atletas de futebol do sexo masculino (idade: 11,8 ± 1,15 anos; massa corporal: 51,36 ± 18,14 kg; estatura: 153,64 ± 10,57 m; estatura sentada: 78,37 ± 5,88 cm; salto vertical: 25,03 ± 5,43 cm; aPVC: -1,47 ± 1,18) foram avaliados em 6 sessões de treinamento realizadas em 3 semanas consecutivas com as equipes formadas com base na idade cronológica e nível de maturação somática (biobanding). A carga externa (PlayerLoad) e a carga interna (PSE da sessão e TRIMP) foram monitoradas durante todas as sessões de treinamento. O desempenho técnico dos atletas foi analisado através de gravações de vídeo de todos os jogos em todas as sessões. Na intervenção, os times realizaram os jogos reduzidos no formato 5x5 em campo com medidas de 40m x 25m e os jogos tiveram 4 tempos de 5 minutos e 3 minutos de recuperação ativa entre os tempos. Para o biobanding, os atletas foram divididos em dois grupos de acordo com a classificação do Pico de Velocidade de Crescimento (PVC) proposta por Machado et al. (2009): grupo 1 (IB1) classificação -2 (-2,5 à -1,5) e grupo 2 (IB2) classificação -1 (-1,5 à -0,5). O teste t pareado foi utilizado para analisar as mesmas variáveis (CET, CIT e desempenho técnico) sob dois grupos diferentes (IB e IC) e a normalidade dos dados foi analisada por meio do escore z de assimetria e curtose (-1,96 a 1,96). RESULTADOS: O grupo IB1 apresentou TRIMP significativamente maior (99,42 ± 2,71) em comparação com o grupo IC1 (91,08 ± 4,05), t(9) = -2,539, p<0,05. O grupo IB2 produziu CET significativamente menor (11,96 ± 0,48) comparado com o grupo IC2 (12,66 ± 0,43), t(9) = 2,378, p<0,05 e o grupo IB1 produziu significativamente mais desarmes (t(9) = -0,074, p<0,05) em comparação com o grupo IC1. Não houve diferença significativa nos parâmetros de envolvimento total entre os grupos analisados. CONCLUSÃO: Atletas agrupados por IB1 produzem significativamente maior valor de TRIMP e significativamente mais desarmes em comparação com o agrupamento IC1 e atletas agrupados por IB2 produzem significativamente menor CET em comparação com o agrupamento por IC2. Com relação ao envolvimento total, não foi encontrado diferenças suficientes para afirmar que mudança na forma de classificar os grupos seja necessária.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1793257 - ARNALDO LUIS MORTATTI
Interno - 1277591 - DANIEL GOMES DA SILVA MACHADO
Interno - 1989744 - HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
Externo à Instituição - FABIANO DE SOUZA FONSECA - UFERSA
Externo à Instituição - LEONARDO DE SOUSA FORTES - UFPE
Notícia cadastrada em: 29/06/2022 10:38
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