Banca de DEFESA: EUDES HENRIQUE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EUDES HENRIQUE DA SILVA
DATA: 27/09/2013
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO D - CCHLA
TÍTULO:

A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO RELIGIOSO-MORAL NO  PENSAMENTO DE FREUD


PALAVRAS-CHAVES:

Constituição do sujeito religioso-moral; Civilização/cultura; Complexo de Édipo; Inconsciente; Filosofia e psicanálise.


PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

A presente pesquisa trata da constituição do sujeito religioso-moral no pensamento de Freud, partindo da questão da religião, enquanto um dos vários espaços de concreção do indivíduo moral. Buscamos desenhar esse sujeito a partir de alguns elementos teóricos do pensamento freudiano, desde sua ideia geral de origem da civilização, moralidade e religião a elementos mais específicos que dizem respeito ao sujeito individual, ou seja, ao psiquismo. Em seu núcleo, há a ideia de complexo de Édipo, que é estrutural na obra do pai da psicanálise, e esta, em relação à constituição do sujeito, dá-se partindo de dois períodos centrais: o primeiro, que antecede o complexo de Édipo, se dá na relação primária da criança com a mãe, entendendo-se essa relação como sendo narcisista. O segundo momento, que se dá no início propriamente dito do complexo de Édipo e, consequentemente, da estruturação do superego, se estrutura a partir do “corte” que se dá no complexo edipiano, ao qual a criança é submetida, gerando como consequência a perda e o desamparo da mesma frente a este mundo, mas isso também gera nela um jogo contraditório de sentimentos; por um lado, ver no pai um objeto de ódio, já que ele foi o responsável pela quebra da sua relação “primária” com a mãe e, por outro, aquele passa a ser objeto de admiração. Mas essa admiração não é pelo pai em si; ela se configura como um desejo narcísico, já que o que a criança deseja é “reconquistar” seu lugar na relação com a mãe. Dado o fim do complexo de Édipo e com ele a estruturação do superego, o que o sujeito mais pretende é retornar à relação recalcada com a mãe, ao seu narcisismo primário. Daí surge o sentimento religioso e a consciência moral. O primeiro apresenta-se como via que possibilita o retorno à relação primária, e o segundo, uma vez que surge do conflito edipiano, funciona também como um meio de a criança fazer por onde não perder o “amor” da mãe e do pai, que se estende para aqueles a quem ela transfere a imagem deles.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423522 - ALIPIO DE SOUSA FILHO
Externo à Instituição - RICARDO LINCOLN BARROCAS - UFC
Interno - 1784950 - SERGIO LUIS RIZZO DELA SAVIA
Notícia cadastrada em: 22/08/2013 16:52
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