Banca de DEFESA: KARINA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARINA DE OLIVEIRA
DATA: 30/03/2012
HORA: 08:30
LOCAL: SALA DE MULTIMEIOS DO NEPSA/CCSA/UFRN
TÍTULO:

Currículo e arquitetura escolar: concepções de professores e gestores do Colégio Nossa Senhora das Neves – Natal/RN.


PALAVRAS-CHAVES:

Currículo escolar. Arquitetura escolar. Concepção.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente trabalho objetiva investigar as concepções de professores e equipe de gestores do Colégio Nossa Senhora das Neves - Natal/RN sobre currículo, arquitetura escolar e as possíveis relações que estabelecem entre esses componentes. Para desenvolvermos o estudo, baseamo-nos nas contribuições teóricas de Vinão Frago (2001), Escolano (2001); Benconstta (2005), entre outros, sobre a arquitetura escolar; e no que concerne ao currículo, ancoramo-nos nas reflexões teóricas de Silva (2000, 2006, 2008,). Partimos do pressuposto de que o lugar escolar é uma construção social e, como tal, traduz interesses de determinados grupos que, ao organizá-lo, instituem formas de condicionar suas funções e usos. Nesse espaço, a vida das pessoas é planejada, tanto a dos que lá trabalham, como a dos que lá estudam. Assim, a arquitetura escolar promove, através de representações, signos, símbolos e contornos, certas imposições que impactam nos modos de ser e agir dos sujeitos, ao instituir apropriações e expropriações de direitos, bem como legitimar formas de inclusão e exclusão. Desse modo, ela é expressão de poder. Um poder que se expressa na forma de conduzir o modo como às pessoas devem se portar num determinado espaço. Ter clareza sobre esses aspectos da arquitetura escolar é relevante, pois do mesmo modo que a opinião de diversos especialistas é importante para discutir a adequação da arquitetura escolar (ambientalistas, arquitetos, engenheiros, urbanistas), os/as professor/as e os/as gestores/as precisam também conhecer a natureza educativa da arquitetura escolar, para assim apresentarem sua parcela de contribuição, a fim de tornar o lugar-escolar propício ao desenvolvimento de múltiplas aprendizagens. Nessa perspectiva, analisamos as concepções de quatro professores e oitos sujeitos que fazem parte da equipe gestora do CNSN, cujas concepções foram apreendidas através de observações participantes, entrevistas semi-estruturadas e análise documental. A construção dos dados indicou níveis conceptuais de currículo variados, oscilando desde aquelas arraigadas nas teorias tradicionais de currículo como as que consideram o currículo atrelado a seus aspectos discursivos e contextuais. As concepções de arquitetura escolar, predominantemente, incidiram para os aspectos materiais da arquitetura escolar e a maioria dos sujeitos estabeleceu, de forma diferenciada, relações entre currículo e arquitetura escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149623 - FRANCISCO CLAUDIO SOARES JUNIOR
Interno - 1149344 - MARCIA MARIA GURGEL RIBEIRO
Externo ao Programa - 6350353 - JOSE EVANGELISTA FAGUNDES
Externo à Instituição - JOSE MATEUS DO NASCIMENTO - UFPB
Notícia cadastrada em: 16/03/2012 11:00
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