Banca de DEFESA: CARLOS RENIR SOARES DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLOS RENIR SOARES DE ARAUJO
DATA : 30/11/2023
HORA: 15:00
LOCAL: https://meet.google.com/yjv-corv-ihz
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DA MORFOLOGIA CÁRSTICA PRESENTE NOS METACALCÁRIOS DO VALE DO SÃO ROMÃO, CEARÁ, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Morfologia Cársica, Contexto Geológico, Influência Climática


PÁGINAS: 111
RESUMO:

Este trabalho efetua uma caracterização da morfologia cárstica presente na região do Vale do São Romão, entre os municípios de Altaneira e Farias Brito, estado do Ceará. A região se encontra inserida no contexto geológico e tectônico da porção setentrional da Província da Borborema, Domínio Rio Grande do Norte. Trata-se de uma região de clima semiárido, que apresenta um conjunto de formas típicas constituídas em metacalcários, tais como os lapiás, que se encontram expostos à superfície e compõem a paisagem das vertentes do Vale do São Romão. Com o objetivo de caracterizar as referidas feições presentes na região, o trabalho visa entender os aspectos da formação e evolução das feições, a descrição e mapeamento delas. A metodologia da pesquisa se baseou de pesquisa bibliográfica, trabalho de campo e mapeamento, subsidiando a compreensão e descrição da dinâmica das formas e processos da litologia em estudo. A área de estudo é parte integrante da depressão sertaneja, com a presença de um grande maciço (serra do Quincuncá), sendo comum a presença de cristas residuais, estruturadas nos metacalcários e uma morfoestrutura com forte influência de lineamentos estruturais. A gênese e evolução do carste da região ocorreu pela ação conjunta de fatores exógenos, tais como a umidade e temperatura, condições que não estão presentes nos dias atuais. Por contar das temperaturas elevadas e baixos índices de umidade ao longo do ano, a morfologia cárstica da região é reflexo de uma formação em condições climáticas pretéritas. Estas feições, possuem uma gênese particular, necessitando de climas propícios, com grande aporte de umidade, temperaturas elevadas e componentes mineralógicos ideais para dissolução/erosão, como a calcita e dolomita. As morfologias mais comuns identificadas na área, fazem parte do carste exógeno, com a presença de paredões lapiezados, lapiás em caneluras, campo de lápias e blocos exumados, mas também, o endocarste, com a presença de cavernas e condutos calcários.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1172876 - SILVIO BRAZ DE SOUSA
Interno - 1242208 - RODRIGO DE FREITAS AMORIM
Externo à Instituição - CLEBERSON RIBEIRO DE JESUS - UFMT
Notícia cadastrada em: 28/11/2023 14:38
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