Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO JERONIMO LUCENA DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULO JERONIMO LUCENA DE OLIVEIRA
DATA : 05/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Banca Virtual (Google Meet) - meet.google.com/ixs-rwsu-hdj
TÍTULO:

CONECTIVIDADE DA COBERTURA VEGETAL NA ESEC-SERIDÓ E ZONA DE AMORTECIMENTO, NE - BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Semiárido; FTSS; Métricas de Paisagem; Serviços Ecossistêmicos Corredores ecológicos.


PÁGINAS: 101
RESUMO:

No âmbito das pesquisas sobre as Florestas Tropicais Sazonalmente Seca – FTSS, o processo de evolução e adaptação proporcionou que os domínios fitogeográficos das Caatingas se estabelecessem na região semiárida do Brasil, das quais se configura como a área de clima semiárido mais ocupada em termos populacionais do Mundo, corroborando com o processo de fragmentação e perdas das funções ecológicas. Essas pressões antrópicas aumenta a velocidade do processo de fragmentação florestais no qual desencadeia uma sequência de desequilíbrios ao longo do sistema ambiental, provocando baixas na qualidade da prestação dos Serviços Ecossistêmicos (SE). Nesse sentido, esta pesquisa traz como objetivo geral avaliar a conectividade da cobertura vegetal na ESEC-Seridó e sua zona de amortecimento. Para tanto, foram utilizadas imagens do satélite LandSat 5 (sensor TM) e 8 (sensor OLI) dos anos de 1988, 1998, 2008 e 2019 para compreender a dinâmica temporal da cobertura vegetal, onde foi obtido 05 classes de cobertura vegetal: água, solo exposto, vegetação rala, vegetação aberta e vegetação densa/ripária. verificou-se que a classe mais representativa foi vegetação aberta, apresentando cerca de 43% para os anos de 1988, 1998 e 2008, com Caatinga rala sendo a mais expressiva em 2019 (29%). Posteriormente avaliou-se o grau de fragmentação dos remanescentes florestais a partir das métricas de paisagem em três categorias: área, forma e borda. Foi utilizado imagens do satélite CBERS 4A (sensor WPM) no qual foi possível identificar os padrões dos fragmentos, assim como os mais conservados e os mais degradados. Foram identificados 394 fragmentos florestais dos quais 25% apresentam valores inferiores a 05 hectare e que tendem a apresentar maiores características de ambientes instáveis. Em seguida foi avaliado a capacidade da área de estudo para prover de serviços ecossistêmicos de controle de erosão por meio da Equação Universal de Perda do Solo (USLE) e sequestro de Carbono por meio do índice de reflectância fotoquímica melhorado. Foi identificado que cerca de 64% da área de estudo apresenta uma alta capacidade relevante de controle de erosão, com as áreas que não apresenta nenhuma capacidade relevante representando por volta de 6% da área total. Já o estoque de Carbono apresenta uma capacidade relevante de 38%, sendo a de maior valor das demais. Por fim, pretende-se obter 03 cenários de corredores ecológicos utilizando a lógica de ponderação Fuzzy nas variáveis dos capítulos anteriores, modelando cenário de ambiente estável, socioeconômico e fortemente instável. Conclui-se que a junção de diferentes procedimentos metodológicos, a exemplo da Ecologia de Paisagem, USLE e Serviços Ecossistêmicos para a mensuração do grau de conservação e degradação do ambiente se tornam eficazes, uma vez que, a partir dessas abordagens, diferentes caminhos podem ser traçados para o planejamento e ordenamento territorial, entendendo as relações sociais, religiosas e culturais que modelam as paisagens semiáridas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2966354 - DIOGENES FELIX DA SILVA COSTA
Interno - 1149364 - LUIZ ANTONIO CESTARO
Interno - 2506087 - MARCO TULIO MENDONCA DINIZ
Notícia cadastrada em: 01/11/2021 08:07
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