Banca de DEFESA: GEORGIA HACKRADT REGO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GEORGIA HACKRADT REGO
DATA : 29/02/2024
HORA: 09:30
LOCAL: Sala de Aulas I GEP/MEJC
TÍTULO:

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES SUBMETIDAS A COLETA DE PAPANICOLAU E DETECÇÃO MOLECULAR DO HPV EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

Disfunção sexual; disfunção sexual feminina, saúde da mulher;saúde sexual; aspectos psicológicos.


PÁGINAS: 44
RESUMO:

A satisfatória função sexual da mulher é intimamente ligada à sua saúde e qualidade de vida. Diagnósticos como o de HPV podem causar impacto negativo na saúde emocional da mulher, provocando sentimentos de vergonha ou medo, agravando ansiedade e estresse. Foi realizado estudo transversal com o objetivo de verificar a prevalência de disfunção sexual em mulheres adultas atendidas em hospital universitário na cidade do Natal/RN. Foram incluídas 68 mulheres sexualmente ativas e em relacionamentos estáveis, com idade entre 18 e 45 anos, recrutadas no ambulatório de ginecologia para coleta do exame de citologia de colo uterino e detecção molecular do Papilomavírus (HPV). Para identificação de disfunção sexual, foram utilizados dois instrumentos validados: o Índice de Funcionamento Sexual Feminino (IFSF) e o Quociente Sexual – Versão Feminina (QS-F), em conjunto com uma ficha de dados sociodemográficos para coleta de informações de idade, raça, escolaridade, tempo de união/casamento, número de parceiros sexuais, entre outros. Para análise dos dados, foi utilizado o software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, Chicago, EUA) versão 28. A prevalência de disfunção sexual foi de 47,1% considerando os escores obtidos pelo IFSF e de 25% com os escores do QS-F. Houve uma correlação significativa apenas com a variável de escolaridade, indicada pela maior prevalência de disfunção sexual entre mulheres que concluíram até o ensino médio em comparação com as que possuíam ensino superior incompleto ou completo. Portanto, nesse estudo observacional, a prevalência de disfunção sexual foi alta, com quase metade das mulheres apresentando distúrbio quando a avaliação foi realizada com IFSF. Além disso, a razão de prevalência da disfunção foi significativamente superior no grupo de mulheres com escolaridade até o ensino médio, independente do instrumento utilizado para identificação. Assim, fica demonstrado que mulheres que buscam atendimento ginecológico de rotina podem apresentar disfunções sexuais. No entanto, muitas vezes, não recebem um diagnóstico, pois os médicos focam em ações de prevenção e controle de infecções ou lesões, raramente investigando o comportamento sexual. A realização de estudos observacionais multicêntricos se faz necessária para o estabelecimento de uma epidemiologia mais precisa e para a elaboração de estratégias de inclusão de protocolos de avaliação da função sexual na saúde da mulher.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA ANDREA BARBOSA MAUX
Externa ao Programa - 2075402 - DEYSE DE SOUZA DANTAS - nullPresidente - ***.283.220-** - RICARDO NEY OLIVEIRA COBUCCI - UFRN
Notícia cadastrada em: 07/02/2024 14:20
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