Histórias ParalElas: A linguagem audiovisual aplicada a divulgação de pesquisas em saúde
Websérie; Divulgação científica; Esclerose Lateral Amiotrófica; Linguagem audiovisual; Educomunicação; Educação em saúde.
Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neuromuscular degenerativa, irreversível e limitante. Pela sua condição rara e de pouco conhecimento da sociedade, fica evidente a importância da divulgação sobre essa enfermidade para o fomento das pesquisas que possam refletir diretamente na promoção da saúde das pessoas que convivem com ELA. Diante das diversas possibilidades de divulgação científica, a linguagem audiovisual, através do formato de websérie para redes sociais, apresenta-se como uma alternativa funcional diante suas características digitais e acessíveis. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo geral documentar as vivências das pessoas que estão inseridas na realidade da Esclerose Lateral Amiotrófica com o propósito de difundir conhecimento sobre a doença e transformá-la em um produto audiovisual, como uma websérie. Método: O estudo parte da metodologia da pesquisa-ação integrada aos processos de produção da websérie com ênfase nos perfis compreendidos na realidade da doença, sendo eles os pacientes, familiares e profissionais de saúde, perfis I, II e III respectivamente, de diferentes realidades socioeconômicas e regiões do território brasileiro. Esses perfis foram contatados, entrevistados e a partir das decoupagens destas entrevistas, foi definido, através da incidência dos relatos, as temáticas abordadas nos oito episódios que contemplem o panorama de enfrentamento à Esclerose Lateral Amiotrófica e os principais problemáticas da mesma através da viveñcias de quem os evidencia. Resultado: Histórias Paralelas é um produto de educomunicação que retrata o impacto da Esclerose Lateral Amiotrófica de maneira humanizada e transdisciplinar através da linguagem audiovisual no formato de websérie de oito episódios. Considerações finais: Os relatos dos perfis II e III comprovam que a falta de informação e conhecimento em relação à doença é um dos fatores prejudiciais no quadro clínico, assim tornando as estratégias de educomunicação fundamentais para atualização das práticas, das novas formas de cuidados e da manutenção da qualidade de vida pessoas que convivem com ELA.