De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) de 2020-2029 – e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução nº 2 CNE/MEC, de 24 deabril de 2019), o perfil do egresso deverá estar pautado em consonância com a política de ensino de graduação, ou seja, em concepções pedagógicas, políticas e filosóficas que visam à oferta de uma formação qualificada, ética e cidadã.
Nessa direção, a Universidade tem buscado organizar suas propostas curriculares associando as determinações das Diretrizes Curriculares Nacionais específicas dos cursos às demandas da sociedade à qual os formandos se dirigem, observado o aparato normativo do sistema educacional mencionado. Dessa maneira, a política do ensino de graduação para o período 2020-2029 deverá contemplar práticas pedagógicas alinhadas com o atual perfil do estudante, considerando, inclusive, quais conteúdos deixaram de ser imprescindíveis em razão das novas tecnologias.
Neste sentido, o desenvolvimento do perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia Biomédica, pode ser definido como a descrição das competências que o acadêmico terá a oportunidade de desenvolver ao longo do curso e que serão aperfeiçoadas a partir de sua integração ao mercado de trabalho e com a formação para a cidadania. O egresso formado pelo Curso de Engenharia Biomédica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), deverá possuir sólida formação humanística e técnica que lhe permita ingressar no campo profissional, com o seguinte perfil:
a) Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação
técnica;
b) Estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora compreendendo desenvolvimento, produção, manutenção e gestão de equipamentos, produtos e processos tecnológicos para fins de diagnóstico, terapia, reabilitação e pesquisa em saúde de acordo com as
necessidades dos sistemas de saúde e usuários deste formulando, analisando e resolvendo, de forma criativa, os problemas associados à área da Engenharia Biomédica;
c) Adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática com intuito de sua atividade, desenvolver especificar, instalar, manter e gerenciar processos, dispositivos, equipamentos e sistemas nas áreas de informática em saúde, engenharia clínica e hospitalar, instrumentação e projetos biomédicos e
biomecânicos, tecidos artificiais e biomateriais.
d) Projetar, implementar e executar ensaios em órteses e próteses, equipamentos, dispositivos e nanoestruturas implantáveis. Realiza ensaios de metrologia e de compatibilidade eletromagnética.
e) Coordenar e supervisionar equipes de trabalho; realizar pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executar e fiscalizar obras e serviços técnicos; efetuar vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres.
f) Considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho;
g) Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável, primando pelos princípios éticos e de segurança.
h) Estar preparado para atuar no mercado de trabalho, sabendo utilizar os fundamentos teórico-metodológicos apreendidos no decorrer de seu processo formativo, demonstrando proatividade na solução dos problemas;
i) Demonstrar capacidade de inovação profissional na área de atuação, levando em consideração os avanços da ciência e da tecnologia, alicerçados nas competências técnicas e na bagagem cultural obtidas por meio de intercâmbios, visitas e experiências vivenciadas enquanto sujeito em formação;
j) Dominar as habilidades de comunicação e de relacionamento interpessoal, especialmente no que tange às capacidades de gestão de pessoas, de processos e de conflitos, visando as tomadas de decisão;
k) Apresentar senso crítico e compromisso com a humanização da sociedade, demonstrando autonomia intelectual, consciência ambiental, atitude investigativa e sensibilidade social;
l) Ser capaz de incorporar os conhecimentos produzidos historicamente e desenvolver a capacidade de análise crítica reflexiva sobre as condições do contexto profissional no qual será inserido;
m) Possuir visão sistêmica, compreendendo que a formação continuada é uma prerrogativa fundamental para a garantia da autonomia pessoal e profissional;
n) Ser capaz de liderar equipes, pautando suas ações em princípios éticos e de cidadania;
o) Ser capaz de relacionar-se com a sociedade, inclusive internacional, através da comunicação oral e escrita.É importante salientar que essa área é dedicada a compreender e propor soluções para os desafios da saúde, utilizando as bases das matemáticas, físicas, químicas e ciências biológicas, que se somam às áreas das engenharias mecatrônica, eletrônica, de materiais, da computação e biotecnológica para desenvolver inovações tecnológicas que possam auxiliar na prevenção, diagnóstico, tratamento e cura de pacientes.
Destaca-se neste sentido, os sensores, sistemas, equipamentos, bioimpressão 3D, Inteligência artificial, combinando conhecimentos de Engenharia aplicados às necessidades médicas e dos sistemas de saúde, o engenheiro biomédico pode atuar em organizações públicas ou privadas, na área de regulamentação e certificação de equipamentos e eletrodomésticos; em hospitais, nos setores de Engenharia Clínica, Gestão Hospitalar, Gestão da Tecnologia e Biossegurança; em multinacionais que desenvolvem tecnologia e serviços inovadores nas áreas da Medicina de Precisão, Diagnóstico e Imagens, Diagnósticos Laboratoriais e Medicina Molecular. Pode atuar também em centros de pesquisa; em áreas de Processamento de Sinais, Instrumentação Científica e Informática Médica e, ainda, em projetos e manutenção de sistemas e instrumentais complexos, são algumas das possibilidades do Curso de Engenharia Biomédica da UFRN
Em face das transformações do mundo contemporâneo e dos processos de reestruturação produtiva, a qualificação para o desenvolvimento de ocupações deixa de ser compreendida como fruto da aquisição de modos de fazer, passando a ser vista como resultado da articulação de vários elementos, subjetivos e objetivos, tais como: natureza das relações sociais vividas pelos indivíduos, escolaridade, acesso à informação, a saberes, a manifestações científicas e culturais, além da duração e da profundidade das experiências vivenciadas nos diferentes contextos. A formação dos indivíduos passa, então, a ter como objetivo o desenvolvimento de competências (ANDRADE; AMBONI, 2004), (CARDOSO; GRIMONI, 2021), (WEF, 2022).
O mercado de trabalho atual exige muito mais do profissional do que antigamente. Os cursos de Engenharia Biomédica precisam buscar o constante desenvolvimento de um conjunto de potencialidades e possibilidades, ou seja, o desenvolvimento decompetências, habilidades e atitudes. Então, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução nº 2 CNE/MEC, de 24 de abril de 2019), e no Relatório Anual 2021-2022 do Fórum Econômico Mundial (WEF, 2022), o novo perfil do engenheiro esperado pelo mercado é bem mais contextualizado com a realidade socioeconômica, alinhado às demandas sociais, enfatizando, principalmente, uma formação holística, empreendedora, flexível, interdisciplinar, crítico-reflexiva, e prática (CARDOSO; GRIMONI, 2021), (WEF, 2022).
Embora o conceito de ensino por competência não seja uma novidade, já que foi formulado pelo professor Robert White (Universidade de Harvard), em 1948, nas novas DCNs brasileiras ele passar a ser a referência para a formação curricular e pedagógica, sendo todo o desenvolvimento acadêmico do aluno cunhado nas competências exigidas pelo mercado e pela sociedade, seja de caráter regional, nacional ou internacional. O ensino por competências define a composição de um conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes que devem ser desenvolvidos durante a formação acadêmica de um cidadão e profissional, enfatizando a realidade e contextos sociais (CARDOSO; GRIMONI, 2021).
Esse tema foi enfatizado no Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, conforme descreve CARDOSO e GRIMONI (2021) abordando a “necessidade de uma educação em que a aprendizagem seja embasada em habilidades que tornem o indivíduo “apto para enfrentar numerosas situações, algumas das quais são imprevisíveis, além de facilitar o trabalho em equipe, que é uma dimensão
negligenciada pelos métodos de ensino”. Atualmente, esse conceito está tendo uma maior discussão e sendo explorado bastante pelo setor empresarial, ganhando destaque no Fórum Econômico Mundial, que aborda quais são as competências exigidas pelo mercado para os futuros profissionais (WEF, 2022).
Assim, o conhecimento define o saber - conteúdos necessários para a formação -, as habilidades são o saber fazer - utilização dos conteúdos para a resolução de problemas - e as atitudes estão ligadas ao fazer propriamente dito - relacionadas ao perfil pessoal de cada discente. Nessa perspectiva, a formação assume como finalidade capacitar indivíduos para que tenham condições de disponibilizar durante seu desempenho profissional os atributos adquiridos na vida social, escolar, pessoal e laboral,preparando-os para lidar com a incerteza, com a flexibilidade e a rapidez na resolução de
problemas (KUENZER, 1989), (BONWELL; EISON, 1991), FREIRE, 1996), (BACICH; MORAN, 2018), (CARDOSO; GRIMONI, 2021), (SANTOS et. al., 2021), (WEF, 2022).
O desenvolvimento de competências, como padrão de articulação entre conhecimento e inteligência pessoal, ganha espaço nas instituições educacionais por exigência das Diretrizes e Bases da Educação Nacional e se torna o eixo do processo de ensino e de aprendizagem. A lei enfatiza a construção do conhecimento baseado em competência, desenvolvidas conforme o perfil do egresso esperado pelo mercado, em consonância com
as demandas socioeconômicas. As competências são, assim, as capacidades ou os saberes em uso, que envolvem conhecimentos, habilidades e valores/atitudes (KUENZER, 1989), (BONWELL; EISON, 1991), FREIRE, 1996), (BACICH; MORAN, 2018), (CARDOSO; GRIMONI, 2021), (SANTOS et. al., 2021), (WEF, 2022).
A conceituação formulada por Manfredi (1998) aprofunda a compreensão a respeito desses saberes e pode ser tomada como uma referência na análise do perfil profissional.
Segundo a autor,
● O saber fazer (habilidade) – recobre dimensões práticas, técnicas e científicas adquiridas formalmente (curso/treinamento) e/ou por meio da experiência profissional;
● O saber ser (atitudes) – inclui traços de personalidade e caráter, que ditam os comportamentos nas relações sociais de trabalho, como capacidade de iniciativa, comunicação, disponibilidade para a inovação e mudança, assimilação de novos
valores de qualidade, produtividade e competitividade;
● O saber agir (competência) – é um conjunto de conhecimentos (saberes)
subjacente à exigência de intervenção ou decisão diante de eventos (capacidade para trabalhar em equipe; capacidade para resolver problemas e realizar trabalhos novos, diversificados.
Neste sentido, Ruas (2001) afirma que a competência não se reduz ao saber, nem tampouco ao saber-fazer, mas sim à sua capacidade de mobilizar e aplicar esses conhecimentos e capacidades numa condição particular, onde se colocam recursos e restrições próprias à situação específica. As habilidades estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida. De uma forma geral, o aluno queopta por cursos da área de engenharia apresenta aptidão e interesse pelas ciências
exatas (física, química e/ou matemática), sendo essas as bases para a formação dos cursos de engenharia. Em se tratando de Engenharia Biomédica, ainda merece destaque o interesse pelas ciências biológicas. Logo, são várias as competências que devem ser trabalhadas para o desenvolvimento e formação de um perfil tão particular como o da Engenharia Biomédica, com uma diversidade de conteúdos, relacionando a área das exatas com a biomédica.
Conforme ZARBALA e ARNAU (2014) competência consiste em “intervenção eficaz nos diferentes âmbitos da vida, mediante ações nas quais se mobilizam, ao mesmo tempo e de maneira inter-relacionada, componentes atitudinais, procedimentais e conceituais”, ou melhor, uma competência é uma forma de saber utilizar-se de seus conhecimentos (ou capacidades), além de outros recursos, para agir diante de problemas (SCALLON, 2015).
As habilidades estão relacionadas aos conhecimentos, sejam elas desenvolvidas na academia e na sociedade em que está inserido o aluno, já as competências são um conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam por exemplo uma função/profissão específica, como Engenheiro Biomédico, por exemplo. As habilidades devem ser desenvolvidas (ou utilizadas) na busca das competências KUENZER, 1989), (BONWELL; EISON, 1991), FREIRE, 1996), (BACICH; MORAN, 2018), (CARDOSO; GRIMONI, 2021), (SANTOS et. al., 2021).
Então, com base neste novo cenário, faz-se necessária uma abordagem formativa baseada em competências, com formação flexível, técnica e contextualizada com a realidade socioeconômica, articulando-as com as necessidades locais e regionais, em observância das demandas apresentadas pelo mundo do trabalho. Assim como todos os cursos de engenharia, pode-se dividir o modelo de formação da Engenharia Biomédica em 3 (três) pilares de formação incluindo conteúdos básicos, profissionais e específicos.
Para a formação de conteúdos básicos, que neste curso de 2 ciclos ocorre no primeiro ciclo na Escola de Ciência e Tecnologia, o aluno deverá desenvolver as seguintes competências:
a) Reconhecer a área das Ciências e Tecnologia como produto histórico e cultural, suas relações com outras áreas de saber e de fazer e com as instâncias sociais;
b) Conceber a produção da ciência e da tecnologia como um bem a serviço da humanidade para melhoria da qualidade de vida de todos;
c) Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos e tecnológicos para a solução de problemas na área de Ciências e Tecnologia;
d) Conduzir ou interpretar experimentos na área de Ciências e Tecnologias;
e) Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de pesquisa na área de sua formação;
f) Identificar, formular e apontar possíveis soluções para os problemas da área, através de raciocínio interdisciplinar;
g) Elaborar argumentos lógicos baseados em princípios e leis fundamentais para expressar ideias e conceitos científicos;
h) Dominar as técnicas de fazer sínteses, resumos, relatórios, artigos e outras elaborações teóricas específicas da área;
i) Dominar os princípios e leis fundamentais e as teorias que compõem as áreas clássica e moderna das ciências;
j) Avaliar criticamente o impacto social e a viabilidade econômica das iniciativas na área de Ciências e Tecnologia;
k) Dominar e utilizar tecnologias e metodologias reconhecidas na área das ciências;
l) Fazer a articulação entre teoria e prática;
m) Trabalhar em grupo e em equipes multidisciplinares, gerenciando projetos, coordenando equipes e pessoas em qualquer área que venha a se inserir profissionalmente;
n) Atuar acadêmica e profissionalmente dentro de uma ética, que inclua a responsabilidade social e a compreensão crítica da ciência e tecnologia como fenômeno histórico e cultural;
o) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
p) Realizar pesquisa bibliográfica, identificar, localizar e referenciar fontes, segundo as normas da ABNT;
q) Utilizar de forma eficaz e responsável a tecnologia e os equipamentos disponíveis nos laboratórios de Ciências e Tecnologia;
r) Desenvolver a capacidade de aprendizagem em grande grupo, característica do BCT, respeitando as conveniências e regras para o bom aproveitamento da aprendizagem;
s) Ser aprendiz autônomo e à distância;
t) Orientar-se no seu percurso acadêmico, realizando as escolhas que lhe sejam convenientes;
u) Compreender que a dinâmica da sociedade de informação assim como os avanços tecnológicos exigem a necessidade de formação continuada e atualização constante.
Durante o processo de desenvolvimento básico, serão trabalhadas também as competências profissionais, gerais para engenharia e contextualizadas com a Engenharia Biomédica, de forma interdisciplinar e multidisciplinar. Abaixo estão listadas as competências de formação profissional:
a) Aplicar percepção espacial, raciocínio lógico e conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais na resolução de problemas da Engenharia Biomédica;
b) Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados, avaliando criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos;
c) Desenvolver e aplicar modelos matemáticos e físicos a partir de informações sistematizadas e fazer análises críticas dos modelos empregados no estudo das questões de engenharia;
d) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos com aplicação na área da saúde;
e) Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços da Engenharia Biomédica;
f) Identificar, formular e resolver problemas aplicados à área da saúde;
g) Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas para aplicação na área da saúde;
h) Supervisionar e avaliar criticamente a operação e manutenção de sistemas e processos;
i) Comunicar-se eficiente e sinteticamente nas formas escrita, oral e gráfica;
j) Atuar em equipes multidisciplinares;
k) Compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;
l) Avaliar o impacto das atividades de engenharia no contexto social e ambiental;
m) Avaliar a viabilidade econômica de projetos da Engenharia Biomédica;
n) Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. Quanto às competências profissionais específicas, o Engenheiro Biomédico a ser formado pela UFRN deve ser capaz de fornecer respostas às necessidades da engenharia que podem ser atendidas com o auxílio de mecanismos e sistemas biomédicos.Segundo o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), o campo de atuação profissional do Engenheiro Biomédico englobando as áreas de atuação já citadas.
Então, para fortalecer e direcionar os conhecimentos básicos, são previstos conteúdos específicos e profissionais, e o aluno trilhará o caminho desejado para o processo de formação do perfil de Engenheiro Biomédico, que leva em consideração as DCNs e demandas de mercado e social, sendo caracterizado pela formação específica.
Abaixo estão descritas as competências esperadas (desenvolvidas) para um profissional da área da Engenharia Biomédica:
a) Realizar e coordenar estudos de viabilidade, projetos, construção, controle de qualidade, comercialização, instalação, ensaios, otimização, calibração,
manutenção e reparos de: equipamentos e sistemas na Engenharia Biomédica;
b) Conhecer e projetar equipamentos, materiais, componentes, dispositivos, sistemas de implantes odontomédicos, próteses, órteses, órgãos artificiais, sistemas de manutenção, sistemas de análise, e/ou de melhoria da qualidade de vida, para fins de diagnóstico, terapia, reabilitação e pesquisa em saúde;
c) Participar da elaboração, modificação, avaliação, verificação da adequação e cumprimento de normas relacionadas à Engenharia Biomédica;
d) Realizar e coordenar o planejamento, a organização, a verificação de adequação a usos e normas de segurança, de instalações relacionadas à Engenharia Biomédica em unidades hospitalares, industriais, laboratórios clínicos, unidades de saúde e de reabilitação, universidades, agências reguladoras, institutos de pesquisa e atividades relacionada a projeto;
e) Assessorar nos processos de compra, elaboração de programas e requisitos para a aquisição e verificação de bens, serviços e equipamentos, sistemas e partes de sistemas na Engenharia Biomédica;
f) Realizar e dirigir auditorias em relação a sistemas na Engenharia Biomédica, seus componentes, acessórios, instalações;
g) Colaborar em questões relacionadas com higiene, segurança, contaminação ambiental, manejo de resíduos perigosos para a vida e o meio ambiente;
h) Capacitar recursos humanos em Engenharia Biomédica;
i) Realizar e dirigir programas e tarefas de investigação, perícias judiciais e consultorias na área de Engenharia Biomédica;
j) Outros que lhe sejam conferidos pelo respectivo conselho de classe.
Assim, com base nas competências discutidas anteriormente, formulou-se o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Engenharia Biomédica.