Avaliação das condições de conforto ambiental em escolas da rede pública: estudo de caso em Arapiraca-AL
Conforto ambiental; escola públicas; percepção dos usuários.
A partir da década de 1970, ocorreu um crescimento no número de escolas brasileiras, principalmente de escolas públicas. Porém, a falta de recursos, aliada com a grande demanda dessas instituições de ensino, fez com que projetos fossem replicados sem os devidos cuidados com o clima local, com o conforto dos usuários e com as estratégias bioclimáticas. Foi a partir da década de 1990 que estudos começaram a ser realizados no Brasil, fazendo abordagens dentro dos ambientes escolares e levantando quais as condições ideais para a prática do ensino, além de estudar o quanto ambientes desconfortáveis impactam no pleno aprendizado dos alunos, que, em alguns casos, podem até desencadear certas patologias. É de extrema importância que a estrutura física das escolas possibilite os meios necessários para que exista uma troca de conhecimento adequada dentro das salas de aula. São dentro desses ambientes que os estudantes passam grande parte de seus dias, em muitos casos, tendo aulas em tempo integral, e, por isso, já apresentam algum tipo de desgaste psicológico causado pelas longas jornadas de aula. Desta maneira, a pesquisa buscou explorar as principais variáveis ambientais dentro das salas de aula de três escolas situadas na cidade Arapiraca-Alagoas. Os dados de conforto térmico que foram coletados foram temperatura do ar e umidade do ar. Os levantamentos acústicos mediram os níveis de pressão sonora no interior e exterior das salas. Nas medições lumínicas, foram registrados os níveis de iluminância dos ambientes. Além das medições ambientais, também foram levantados dados referentes à estrutura física das escolas. Através da análise dos dados levantados, tem-se por resultados preliminares que a estrutura física desses ambientes não é propícia para a prática do ensino.