Banca de DEFESA: JUSSARA PATRICIA ANDRADE ALVES PAIVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JUSSARA PATRICIA ANDRADE ALVES PAIVA
DATA : 05/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do CCET
TÍTULO:

A TEORIA DA OBJETIVAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA ORIENTAÇÃO ESPACIAL NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA


PALAVRAS-CHAVES:

Teoria da Objetivação, Subjetivação; Orientação Espacial; Meios semióticos, coinfluência


PÁGINAS: 205
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo analisar os meios semióticos mobilizados no processo de ensino-aprendizagem da orientação espacial, que possibilitam ao estudante estabelecer uma relação reflexiva e ética com o espaço. A pesquisa adotou como referencial teórico a Teoria da Objetivação desenvolvida por Luis Radford (2006b, 2015, 2017a, 2017b, 2018a), que tem como pressuposto que o saber é algo potencial, constituído historicamente e culturalmente e não uma construção individual. A Teoria da Objetivação embasou os pressupostos teóricos da metodologia, o desenho das tarefas a serem vivenciadas na sala de aula e a análise dos dados coletados. Quanto a orientação espacial, partimos do embasamento teórico de autores como Clements e Sarama (2009), Blanco (2011), Vecino (2005) para delinear as categorias utilizadas para a análise dos saberes matemáticos mobilizados. Para a coleta de dados, realizamos uma intervenção numa sala de aula do 6º Ano do Ensino Fundamental, por meio da vivência de tarefas de orientação espacial, gravada em áudio e vídeo. O tratamento dos dados possibilitou a análise dos meios semióticos mobilizados, e da coordenação desses em uma abordagem multimodal. A identificação dos meios semióticos mobilizados permitiu analisar o processo de objetivação e de subjetivação que ocorrem entrelaçados, com uma influência mútua e recíproca entre esses processos, que denominamos de coinfluência. Identificamos também, momentos de dissonâncias na articulação dos meios semióticos mobilizados. Nas análises evidenciamos a relevância da representação gráfica (plantas e mapas), dos gestos e de termos linguísticos específicos como meios semióticos na objetivação da orientação espacial. Por fim, evidenciamos como os saberes e os meios semióticos mobilizados nesse processo, permitiram aos estudantes enxergarem o espaço de forma mais próxima e ampla, fortalecendo o sentimento de pertencimento numa relação mais reflexiva com o espaço, e influenciaram na relação ética, possibilitando o surgimento de indivíduos com uma maior confiança e segurança na vivência e na comunicação com os outros, por meio de referências espaciais.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1169920 - BERNADETE BARBOSA MOREY
Presidente - 1543391 - CLAUDIANNY AMORIM NORONHA
Externa ao Programa - 3059280 - HALANA GARCEZ BOROWSKY
Externo à Instituição - LUIS RADFORD
Externa à Instituição - ROGÉRIA GAUDÊNCIO DO RÊGO - UFPB
Externo à Instituição - VANESSA DIAS MORETTI - UNIFESP
Notícia cadastrada em: 13/11/2019 14:00
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