Banca de DEFESA: MARIA CRISTINA DA SILVA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA CRISTINA DA SILVA PEREIRA
DATA : 29/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
TÍTULO:

LEI 11.645/08: TERRITÓRIO DE DECOLONIZAÇÃO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM EM TEATRO

PALAVRAS-CHAVES:

Lei nº 11.645/08; Educação das Relações Étnico-raciais; Decolonização.

PÁGINAS: 40
RESUMO:

O presente artigo é resultante, no âmbito da educação teatral, de uma pesquisa voltada sobre a implementação e importância da Lei.11.645/08. Nesta travessia, analisa de que forma a referida Lei está sendo aplicada na proposta curricular de cursos de formação teatral nas instituições de ensino do Estado do Rio Grande do Norte, principalmente, na modalidade do ensino superior e da educação básica. Analisa-se a relevância da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER), juntamente com o cumprimento da Lei 11.645/08 e sua aplicabilidade na perspectiva de uma educação decolonial na formação e atuação docente no ensino de teatro. Esta pesquisa pretende ainda contribuir para a efetividade da lei 11.645/08 que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana e dos povos indígenas no âmbito da educação básica brasileira com o objetivo da decolonialidade do ensino e aprendizagem em teatro. No campo da arte-educação, o artigo vem fundamentado no pensamento epistemológico de Ana Mae Barbosa (1998), já em referência a educação antirracista mobilizamos as contribuições epistêmicas de Bárbara Carine Pinheiro (2023), Nilma Lino Gomes (2019), e Bell Hooks (2013). Na área do colonialismo dialogamos com as importantes reflexões de Aníbal Quijano (2009), para refletirmos sobre o decolonial e sua relevancia para a construção e desenvolvimento de uma educação onde teorias e práticas pedagógicas transgridam e rompam com a colonialidade do poder, do ser e do saber nossa interlocução se dá a partir do pensamento de Catherine Walsh (2005). Como exemplos de prática teatral antirracista e decolonial o aporte epistêmico de Hudson Neves (2017), nos apresenta a importancia da representatividade do Teatro Experimental do Negro (TEN), assim como Andreia Duarte e Naine Terena (2021), com sua coletânea de textos dramatúrgicos teatrais referenciando os povos indígenas e as artes da cena desde uma perspectiva decolonizadora. Dessa forma a pesquisa mostra que afrodescendentes e povos originários do Brasil estão demarcando presença na cena cultural e artística.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1674934 - TANIA MARIA DE ARAUJO LIMA
Interna - ***.280.544-** - REBEKA CAROÇA SEIXAS - IFRN
Externa à Instituição - ASSUNÇÃO DE MARIA SOUSA E SILVA