Banca de DEFESA: GLEILSON DE FRANÇA VIEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GLEILSON DE FRANÇA VIEIRA
DATA : 28/07/2023
HORA: 10:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS ELETROQUÍMICAS COMO ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES DE SALÃO DE BELEZA


PALAVRAS-CHAVES:

Oxidação Anódica; Efluente; Salão de Beleza; Diamante Dopado com Boro


PÁGINAS: 93
RESUMO:

Um dos processos eletroquímicos de oxidação avançada, também conhecido como: oxidação anódica, é bastante eficiente no tratamento de águas residuais que contém diferentes contaminantes orgânicos. Neste projeto científico o efluente foi coletado durante um dia normal em um salão de beleza localizado na cidade do Natal, Brasil. Esse efluente de salão de beleza foi tratado com o uso da oxidação eletroquímica sem nenhum prévio tratamento e sua análise físico-química inicial demonstrou uma demanda química de oxigênio (DQO) de 1612 mg O2 L–1, turbidez de 477 NTU e a presença de metais em nível de traço, como ferro, cobre, cromo e zinco (0,1; 0,03; 0,02; 0,02 L–1, respectivamente). As análises experimentais fora realizadas numa planta em escala laboratorial, empregando uma célula de fluxo eletroquímico que consiste em uma placa circular de aço inoxidável como cátodo e outra contendo o diamante dopado com boro (BDD) como ânodo, ambos com superfície ativa de 69,4 cm2, separados por uma distância de 1,7 cm. Para cada experimento, 1,2 litros de efluente contaminado foram colocados no tanque reservatório que foi recirculado através da célula do compartimento de reação. As eletrólises foram realizadas aplicando 10 e 30 mA cm–2, utilizando diferentes eletrólitos (NaCl ou Na2SO4) e concentrações (0,08 e 0,16 M). Os experimentos foram conduzidos por 360 minutos e as amostras foram coletadas em intervalos de tempo específicos. Na comparação dos eletrólitos de suporte, o NaCl teve um melhor comportamento em uma alta concentração (0,16 mol/L). Eletrodos BDD são conhecidos como eficientes para promover a geração de persulfato e radical sulfato a partir de SO4–2 na solução bulk, bem como as espécies reativas baseadas na oxidação de íons Cl. No entanto, a formação de espécies cloradas quando o NaCl está presente em maior concentração, aliada à geração de radicais hidroxila na superfície do ânodo, parece ser a principal via de degradação neste estudo. Além disso, a baixa densidade de corrente garante uma melhor eficiência de carga em comparação com o j maior, uma vez que o j baixo promove uma oxidação melhor e eficiente, com menos reações parasitárias. A adição de eletrólitos é obrigatória de forma a obter uma melhor eficiência no consumo de energia. Sem sal para melhorar a condutividade da solução, são consumidos mais de 100 kWh m–3, enquanto com o eletrólito à base de sulfato/cloreto esse valor diminui para aproximadamente 20 kWh m–3. Nas melhores condições (0,16 M de NaCl, 10 mA cm–2), os metais são eliminados do efluente, e a turbidez e DQO diminuem para 92 e 72%, respectivamente. Os resultados comprovam que um simples tratamento antes do lançamento pode levar a um efluente menos refratário na rede pública de esgoto.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1645110 - CARLOS ALBERTO MARTINEZ HUITLE
Interna - 2140818 - AMANDA DUARTE GONDIM
Externa à Instituição - DANYELLE MEDEIROS DE ARAUJO - UNESP
Externo à Instituição - INALMAR DANTAS BARBOSA SEGUNDO - UFRN
Externo à Instituição - JOÃO MILLER DE MELO HENRIQUE - IFSERTAO
Notícia cadastrada em: 21/07/2023 15:21
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