Banca de DEFESA: LETÍCIA GRACYELLE ALEXANDRE COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LETÍCIA GRACYELLE ALEXANDRE COSTA
DATA : 27/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do NUPPRAR
TÍTULO:

Aplicação da Oxidação Eletroquímica para a geração de Oxidantes fortes, Geração de produtos de valor agregado e degradação de Paracetamol, Cafeína e Olanzapina em Efluentes sintéticos


PALAVRAS-CHAVES:

Oxidação Eletroquímica; Fármacos; Espécies Oxidantes; Eletrogeração de Ácidos Carboxílicos


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Os tratamentos eletroquímicos de efluentes estão enfrentando uma mudança de paradigma, ao invés de se alcançar a completa mineralização dos poluentes orgânicos os pesquisadores estão buscando dar valor econômico aos produtos gerados durante o processo de degradação. Um dos produtos que são eletrogerados no processo de oxidação eletroquímica são os ácidos graxos voláteis. Esses ácidos são commodities usados em diversos segmentos industriais como a indústria alimentícia, têxtil, farmacêutica. Por essa razão, este trabalho propôs avaliar a eficiência da oxidação eletroquímica para a degradação de compostos farmacêuticas, buscando encontrar as melhores condições tanto parar a remoção para poluentes orgânicos quanto para a eletrogeração de ácidos graxos voláteis. Os resultados alcançados estão divididos em dois capítulos. O primeiro capítulo apresenta a avaliação do poder oxidante das soluções de Persulfato e Peroxofosfato eletrogeradas para a aplicação ex situ. Foi observado que o aumento na densidade de corrente é proporcional ao aumento da concentração do oxidante. No processo de oxidação ex situ alcançou-se a redução de 46,66% para o Persulfato e de 47,15% para o Peroxofosfato na degradação de Paracetamol na concentração de 20 mg L-1. A melhor condição para esse tipo de aplicação foi quando se utilizou a menor razão v/v de volume de oxidante v/v = 0,5).  Já o segundo capitulo, apresenta os resultados encontrados na oxidação eletroquímica de compostos farmacêuticos. Os experimentos foram realizados em uma célula utilizando anodo de Diamante Dopado com Boro (DDB), utilizando como eletrólito de suporte ácido sulfúrico e sulfato de sódio 0,5M. Os fármacos paracetamol, a cafeína e a olanzapina foram utilizados como contaminantes orgânicos. O processo de degradação eletroquímica e de formação de ácidos foi monitorado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Foi possível observar que em meio de ácido sulfúrico a degradação dos compostos foi alcançada mais rapidamente. Experimentos com ácido perclórico foram realizados na mesma condição para avaliar a influência do radical sulfato na degradação. Ao comparar os experimentos, comprovou-se que o radical sulfato é o principal responsável pelo processo. Os resultados de Carbono Orgânico Total mostraram que apesar de haver completa degradação do poluente inicial a matéria orgânica presente no efluente não foi completamente consumida, indicando que houve a produção de novos produtos orgânicos. Por meio das análises cromatográficas, verificou-se o surgimento de ácido acético, ácido fórmico e ácido oxálico nos experimentos com ácido sulfúrico como eletrólito. Já para os experimentos com sulfato de sódio, foram encontrados os ácidos acéticos, fórmico, tartárico e salicílico. Experimentos de Toxicidade com sementes de alface foram realizados para ver a possibilidade de reuso do efluente após o tratamento para a agricultura. Apenas as sementes que foram regadas com o efluente tratado com sulfato de sódio germinaram. Conclui-se que a oxidação eletroquímica é um processo eficiente tanto para a geração de espécies oxidantes para as aplicações in situ e ex situ, como para a eletrogeração de ácidos carboxílicos.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2140818 - AMANDA DUARTE GONDIM
Presidente - 1645110 - CARLOS ALBERTO MARTINEZ HUITLE
Externa à Instituição - DANYELLE MEDEIROS DE ARAUJO - UNESP
Externo à Instituição - JOSÉ EUDES LIMA SANTOS - UNESP
Externo à Instituição - JOÃO MILLER DE MELO HENRIQUE - IFSERTAO
Notícia cadastrada em: 17/07/2023 10:48
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