Banca de QUALIFICAÇÃO: CLEIDIJANE ANTERO DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CLEIDIJANE ANTERO DOS SANTOS
DATA : 27/09/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula 7 do Departamento de Nutrição - DNUT/UFRN
TÍTULO:

EXTRAÇÃO DE ASTAXANTINA DA FARINHA DO RESÍDUO DE CAMARÃO (Litopenaeus vannamei) UTILIZANDO SOLVENTES EUTÉTICOS PARA APLICAÇÃO EM MATRIZ ALIMENTAR


PALAVRAS-CHAVES:

DES, DPPH, ultrassom, antimicrobiano


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A astaxantina é o principal pigmento carotenóide encontrado nos resíduos (cabeça e cefalotórax) do camarão de forma conjugada com proteínas (carotenoproteinas). O carotenóide predominante é a astaxantina que apresenta atividade antioxidante, anti-inflamatória, imunomoduladora, anticâncer, antidiabetes, previne doenças cardiovasculares, atua também na prevenção de catarata. A extração da astaxantina poder ser feita utilizando diferentes solventes orgânicos, porém o uso destes está sendo substituído por formas mais ecológicas. A utilização dos solventes eutéticos profundos (DES) vem crescendo por serem considerados uma alternativa eficiente, na extração de compostos polares e apolares. O objetivo desse trabalho foi propor uma forma de extração de astaxantina utilizando DES em diferentes condições, para obtenção de uma maior concentração de astaxantina e realizar estudos de atividade antioxidante e antimicrobiana da astaxantina obtida comparando com a astaxantina sintética. Para a extração da astaxantina foi utilizada uma farinha produzida com o resíduo do camarão obtido de uma empresa de beneficiamento do RN.  Diferentes variáveis foram utilizadas na extração: tempo, solvente e ultrassom. A quantificação da astaxantina foi realizada por espectrofotômetro e por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE). Para a atividade antimicrobiana utilizou-se os microrganismos Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis e para a atividade antioxidante foi feito o teste do DPPH. Os resultados obtidos mostram o ultrassom como a variável que mais interfere na extração da astaxantina. A partir desse resultado foram escolhidas três condições utilizando ultrassom para que a concentração de astaxantina fosse analisada por CLAE e duas delas obtiveram valores semelhantes, utilizando o etanol por 30 minutos (30,99 32µg/g de farinha) e utilizando 5% de DES por 10 minutos (32µg/g de farinha). Para os ensaios da atividade antimicrobiana e antioxidante a amostra escolhida foi a que utilizou o DES (5%) pelo tempo de extração ter sido menor. Observou-se uma inibição de 62,73% e 69,06% para a astaxantina extraída e 66,29 e 68,09% para a astaxantina sintética do crescimento dos microrganismos Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis,  respectivamente na concentração de 20µg/mL. Para o teste do DPPH foram utilizadas a astaxantina extraída e a astaxantina sintética, ambas a 15 µg/mL e os resultados foram: 30,91 e 30,15% de inibição do radical DPPH, respectivamente. De acordo com os resultados pode-se concluir que a extração da astaxantina utilizando DES é eficiente e que o solvente utilizado na extração não altera as propriedades da astaxantina quando comparada com a astaxantina sintética.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2378605 - CRISTIANE FERNANDES DE ASSIS
Externa à Instituição - NATHALIA KELLY DE ARAUJO
Externo à Instituição - PEDRO FERREIRA DE SOUZA FILHO
Notícia cadastrada em: 20/09/2019 13:49
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