Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSEANE IDALINA DA SILVA RANGEL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSEANE IDALINA DA SILVA RANGEL
DATA: 22/08/2014
HORA: 08:30
LOCAL: CERES/UFRN- CAMPUS DE CURRAIS NOVOS
TÍTULO:

 

 

 

LEITURA E PRÁTICA DOCENTE: LITERATURA E LETRAMENTO LITERÁRIO


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

 

Palavras-chave: Leitura, Literatura, Letramento Literário, Prática docente


PÁGINAS: 20
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

O ato de aprender a ler deve iniciar com uma compreensão muito abrangente, desde o ato de ler o mundo e se relacionar com o meio em que se vive. Muitos estudos sobre leitura abordam as habilidades de ler e escrever como concebidas no processo de alfabetização. O presente trabalho propõe caminhos que através da pesquisa–ação viabilize alternativas de atividades pedagógicas que oportunizem ao aluno construir sua aprendizagem e a leitura uma ação da prática docente capaz de desenvolver competências literárias na ampliação da capacidade de leitura, como também o favorecimento e domínio da escrita promovendo assim o letramento literário em um movimento que incorpora a formação do leitor, o prazer de ler e a construção compartilhada de interpretação. Diante do exposto a pesquisa está estruturada em três capítulos. O primeiro tem como ponto de partida os saberes necessários a Pratica Educativa, Pedagogia da autonomia do educador Paulo Freire, que mostra a prática educativa como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos. Leitura, escola e ensino: As várias facetas de um processo. A relação escola-leitura resgatando o passado para elucidar o presente. Tanto a leitura quanto a literatura fazem parte das comunidades humanas desde tempos imemoriais e nos dias atuais parece não ter mais lugar no cotidiano das pessoas. Os brasileiros leem pouco, leem menos ainda a literatura e como se acreditava que a literatura é de fundamental importância para a condição humana, a situação do ensino de literatura na escola não deixa dúvidas quanto ao que se pode esperar da formação do leitor literário ou mais precisamente da ausência de formação do leitor literário. Nesse sentido que tipo de leitura propor nesta formação? Decifrando signos, enxergando o mundo: as muitas faces do ato de ler. Pode-se dizer que ler é produzir sentido por meio de um diálogo, um conversa com a experiência individual e social, um processo de produção de sentidos que envolve quatro elementos: o leitor, o autor, o texto e o contexto. Se a leitura é um diálogo, todo dialogo começa essencialmente com uma pergunta, com uma questão cuja resposta nos leva a outra pergunta e a outra resposta e a outra pergunta... Assim segue a necessidade das estratégias e praticas escolar, a metodização do ensino da leitura e práticas de leitura buscando mostrar como elas podem contribuir para o diálogo da leitura literária, tendo como cenário principal a escola como também o desafio do trabalho docente de como formar alunos leitores. Sabe-se que a formação do leitor não pode ser pautada por estratégia de facilitação, uma vez que a leitura envolve a solução de problemas. A formação do leitor consiste em suas possibilidades de estabelecer objetivos e estratégias de leitura, a fim de superar as dificuldades que a leitura do texto lhe apresenta. É essencial a escolha do texto que será lido em uma sala de aula. O professor como mediador deve saber escolher e adequar  o texto a contexto priorizando sua qualidade e sempre tendo em mente o objetivo de formar o leitor proficiente. O segundo capítulo: Literatura no processo escolar: Arte ou utilitarismo? A literatura se situa no plano da emoção e acaba revelando mais do que o discurso competente, a humanidade do homem. Percebe-se que um texto literário se movimenta dentro de determinados espaços onde ainda não definidas as condições de comunicação e significação da literatura na história onde é capaz de instaurar a arte dos saberes literários baseados sempre na eficácia e obedecendo a razões externas ao próprio texto, vista que a leitura proporcionada pela escola é um meio de acesso do jovem ao texto literário. Na teoria da literatura infantil tem, nos últimos anos, voltado sua atenção ao ensino enfatizando a necessidade de uma metodização das práticas pedagógicas encontradas na natureza do literário e na comunicação leitor e obra, que propõe como objeto de discursão questões relativas à obra, ao leitor (ALUNO) e ao mediador da leitura (PAPEL DESEMPENHADO PELO PROFESSOR). Quanto ao receptor, são enfocadas questões relativas ao lúdico e do prazer da leitura e a emancipação do leitor por meio da quebra de seu horizonte de expectativas que levam a reflexão; leitura, literatura e a prática docente: interfaces. Diante da reflexão espera-se que a literatura infantil consiga de fato trazer benefícios parar o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem do aluno como necessária, entre outros fatores, possa auxiliar o professor e o mesmo faça a correta adequação do livro às necessidades e interesses da criança, de acordo com a etapa do desenvolvimento em que se encontra como também contexto social em que a mesma estar inserida, de acordo com seu nível de desenvolvimento cognitivo. No terceiro e ultimo capítulo será abordado, A alfabetização e letramento literário: os desafios do cotidiano escolar. O modo como o professor conduz o seu trabalho é crucial para que a criança construa o conhecimento sobre o objetivo escrito e adquira certas habilidades que lhe permitirão o uso efetivo do ler e do escrever em diferentes situações sociais. Alfabetização e letramento: desmistificando conceitos. É importante que o professor, consciente do que o acesso ao mundo da escrita é em grande parte responsabilidade doa escola, conceba a alfabetização e o letramento como fenômeno complexo e perceba que são múltiplas as possibilidades de uso da leitura e de escrita na sociedade e que as práticas em sala de aula devem estar orientadas de modo que se promova a alfabetização na perspectiva do letramento para que se torne mais claro quais os procedimentos metodológicos a serem utilizados. Portanto no estudo mostrará o letramento no cotidiano escolar: um relato de experiências que com base em um trabalho com gêneros textuais partindo do gênero carta pode ser compreendida como uma tentativa de responder a essas novas orientações de alfabetização letrando como evento de letramento social nas aulas de Língua Portuguesa que tem como público alvo os alunos do 6º a 9º Ano do ensino Fundamental. O trabalho visa melhorar a aprendizagem do educando em relação à leitura e a escrita, tornando significativa e eficaz a vida e o cotidiano, que foi evidenciado o letramento social na construção dos saberes como também no resgate dos valores como; solidariedade, amor ao próximo e gestos solidários, neste caso a comunicação escrita (CARTA PEESSOAL). Onde o letramento literário comunga-se na ficção e realidade e ultrapassa o ambiente escolar para cumprir o papel social. Para tanto, diante os postulados teóricos que nos oferecem suporte nesta tarefa destacam-se Marcushi (2001, 2005) Regina ZILBERMAN (2003) Marisa LAJOLO (1985) Kleiman (2000) Roxane Rojo (2004), Rildo COSSON (2006) Emerson de, PIRETRI (2007) PAULO FREIRE E DONALD Macedo (2013) entre outros. Esta pesquisa situa-se em uma perspectiva interacionista de investigação onde será adotada a interação concretizada na leitura e práticas docente onde a literatura e o letramento literário com ênfase social as quais podem ser observadas no contexto escolar como também fora do mesmo. Levando a integração de novas práticas de letramento as já escritas e dinamizando o cotidiano das aulas de Língua Portuguesa do 6º e 9º ano.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1914095 - SEBASTIAO AUGUSTO RABELO
Interno - 1169325 - VALDENIDES CABRAL DE ARAUJO DIAS
Externo ao Programa - 1249415 - AMARINO OLIVEIRA DE QUEIROZ
Notícia cadastrada em: 31/07/2014 04:39
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