EFICIÊNCIA DE HEDGE: UMA ANÁLISE NOS MERCADOS FUTURO BRASILEIRO DE BOI, CAFÉ, ETANOL, MILHO E SOJA
razão ótima de hedge; GARCH; efetividade.
O mercado agropecuário brasileiro está em expansão e tem ganhado cada vez mais destaque no cenário nacional. As atividades agropecuárias possuem riscos bem particulares, tais como clima, pragas e doenças, o que acaba por tornar os preços das commodities muito voláteis. Dessa forma, o mercado futuro agropecuário torna-se uma alternativa para produtores e processadores agropecuários minimizarem a variação de preços através de uma operação de hedge. Este trabalho objetiva investigar se as estratégias de hedge em mercados futuro de boi, café, etanol, milho e soja são eficientes. Esta pesquisa é caracterizada como exploratória e descritiva. Será utilizada como preço futuro das commodities a cotação das mesmas no mercado futuro da BM&FBOVESPA e como preço físico o índice CEPEA, em períodos diferentes para cada commodity, compreendendo desde o momento em que cada uma começou a ser negociada na BM&F até 31/08/2012. A fim de verificar se há uma relação de longo prazo entre os mercados físico e futuro será utilizado o teste de cointegração de Engle e Granger (1987). Para constatar se há direção de causalidade entre os preços físico e futuro será aplicado o teste de causalidade de Granger (1969). A razão ótima de hedge será estimada a partir de 3 diferentes estratégias: modelo BEKK-GARCH diagonal, modelo BEKK-GARCH diagonal com dummy de safra e modelo BEKK-GARCH diagonal com dummy de entressafra. As duas ultimas estratégias de hedge serão utilizadas no intuito de verificar se há um diferencial de razões ótimas de hedge entre os períodos de safra e entressafra. Por fim, a efetividade das estratégias de hedge será verificada pelo critério de redução da variância.