Ética nos Sistemas MultiAgente Autônomos
Ética, Sistemas MultiAgente, Inteligência Artificial, Humanidade
No atual momento da humanidade trabalhar para ter ética em Sistemas Multiagente
Autônomos tornou-se obrigatório dada a evolução dessa tecnologia nos últimos anos. Os
humanos enganam-se desde que a espécie começou, nos levando a perguntar se isso já é
replicado pelos sistemas computacionais, se é possível detectar a mentira da máquina, se elas
cometem fraude e como identificar essa atitude.
Essa pesquisa foca na criação do agente Severus com o objetivo de utilizar a Inteligência
Artificial (IA) para fiscalizar a IA. Um agente que faça em sua programação uma grande
cooperação e colaboração da ética considerada em ciências exatas com todas as abordagens
das ciências humanas-sociais e que tenha na implantação e implementação uma evidente
abordagem bottom-up. Um trabalho pensado para verificar o nível ideal de autonomia dos
agentes nos sistemas observando essencialmente o respeito aos direitos humanos, o bem
público como primordial e a utilização da inteligência compartilhada a serviço do
aperfeiçoamento da boa convivência. Para atingir esse objetivo, os agentes trabalham sob o
comando humano, destacadamente tendo no Engenheiro de Requisitos o responsável pelo
controle ético dos sistemas na sua grande função de negociar o equilíbrio possível com os
stakeholders.
Falando numa linguagem simples, em direção aqueles que trabalham, vivem e amam em
sociedades das mais diversas, o primordial da ética nessa nova era pós-humana é considerar
que a IA será pilar fundamental para definir se a humanidade terá futuro. Essa pesquisa
conclui que para dar certo e termos boa ética em Sistemas Multiagente, devemos ter
participação ativa em todas as decisões, aprender e respeitar a psicologia da nova diversidade
em equipes de humanos e máquinas e contribuir para a formação de líderes habilidosos que
conduzam uma IA de fato cooperativa e trabalhando a serviço da humanidade. Essa
conclusão será sempre dinâmica, pois os agentes apresentam grandes diferenças de
comportamento nos diversos ambientes, sendo necessário um efetivo trabalho do Engenheiro
de Requisitos ao adequar a matriz de resultados das equipes para uma boa opção na estratégia
dominante evitando as ameaças que essa nova era de engenhos tecnológicos representa.