Banca de DEFESA: BARBARA MORAIS FERREIRA THEREZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BARBARA MORAIS FERREIRA THEREZA
DATA : 26/05/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Quarto subsolo do HUOL
TÍTULO:

USO DE SIMULAÇÃO PARA O ENSINO DE PRÁTICAS COLABORATIVAS E O TRABALHO EM EQUIPE NO INTERNATO EM MEDICINA: UMA ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Aprendizagem colaborativa, Medicina de Urgência, Equipe de Assistência ao Paciente, Atenção Primária à Saúde.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

Como evento mais grave da medicina, a parada cardiorrespiratória (PCR) exige atendimento rápido e eficaz pela equipe interprofissional de forma integrada e colaborativa. O uso de simulação, a prática colaborativa e a educação interprofissional são estratégias capazes de melhorar o cuidado integral ao paciente, aprimorando não só habilidades técnicas como humanas. Esse trabalho descreve a experiência do treinamento integrado entre o estudante do último ano do curso de medicina com a equipe de saúde durante situação de emergência em ambiente simulado e tem como objetivo analisar o desempenho técnico e humano de estudantes e profissionais da enfermagem para a prática colaborativa e o trabalho em equipe durante o atendimento à parada cardiorrespiratória. Métodos: Trata-se de estudo quasi-experimental, envolvendo 50 estudantes do internato médico e 40 técnicos de enfermagem, em que foram avaliados os ganhos de desempenhos técnico e humano em reanimação cardiopulmonar (RCP), utilizando a ferramenta de avaliação de equipes TOSCE (Team Objective Structured Examination) durante estações de OSPE (Objective Structured Practical Examination), realizadas durante workshop de treinamento entre outubro de 2016 e julho de 2017. Foram preparadas duas estações simuladas, sendo uma de PCR extrahospitalar (PCRE) e outra intrahospitalar (PCRI), nas quais os participantes eram agrupados em duplas contendo um estudante e um técnico de enfermagem. Resultados: Houve incremento significante na média da avaliação cognitiva antes e após o treinamento, com de 5,9± 2,7 e 7,5± 1,8, respectivamente, p <0,001. De forma semelhante, o desempenho durante o OSPE também apresentou melhora significante na estação de PCR extrahospitalar, com mediana 16 antes e 22 após o treinamento (p <0,001). Os escores médios observados na estação de PCRI foram 20,8± 9,6 e 30,0± 8,9 antes e após a intervenção (p <0,001). A avaliação com o TOSCE mostrou que as habilidades humanas apresentaram expressiva melhora após o treinamento, tanto individual quanto em equipe. Individualmente observamos redução do percentual de participantes no estrato “abaixo do esperado” (63,9% vs 36,2%, p <0,001). O mesmo foi observado para as equipes (66,9% vs 37,5%, p <0,001). A avaliação do workshop mostrou que a estratégia de treinamento foi bem aceita e de fácil adaptação ao novo método de ensino-aprendizagem, para a  maioria dos participantes. Considerações finais: o uso da ferramenta TOSCE foi factível quando aplicado num cenário de emergência como estratégia de avaliação de grupos de caráter formativo, sendo bem aceito pelos participantes. Sua utilização proporcionou identificar fragilidades e domínios das habilidades não técnicas essenciais ao trabalho em equipe.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2495713 - ROSIANE VIANA ZUZA DINIZ
Interno - 2172036 - MARIA JOSE PEREIRA VILAR
Interno - 2171948 - PAULO JOSE DE MEDEIROS
Externo à Instituição - HENRY DE HOLANDA CAMPOS - UFC
Externo à Instituição - MAURICIO GALVAO PEREIRA - UNP
Notícia cadastrada em: 14/05/2018 09:21
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