Banca de QUALIFICAÇÃO: ERICK STEFANO SILVEIRA GUERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ERICK STEFANO SILVEIRA GUERRA
DATA : 13/12/2016
HORA: 15:30
LOCAL: Sala de aulas do PPGCEM
TÍTULO:

Estudo da interação entre o termoplástico poli(etileno-co-metil acrilato-co-glicidil metacrilato) e resina epóxi para uso em compósitos auto-reparáveis.


PALAVRAS-CHAVES:

Auto-reparo, blenda termoplástico-termofixo, análises térmicas, FTIR.


PÁGINAS: 62
RESUMO:

O reparo de compósitos estruturais danificados para restaurar condições originais e atender aos requisitos regulatórios pode ser um grande desafio. Dessa forma, materiais capazes de se auto-reparar quando danificados são de grande interesse. Em uma das abordagens de auto-reparo estudadas na literatura, agentes termoplásticos são adicionados à matriz termofixa e o material danificado mostrou-se capaz de parcialmente recuperar propriedades mecânicas depois de um ciclo de reparo. Essa técnica utiliza calor para parcialmente reestabelecer as propriedades mecânicas do material compósito. No presente estudo, resina epóxi modificada com um copolímero termoplástico foi avaliada. O termoplástico escolhido foi o poli(etileno-co-metil acrilato-co-glicidil metacrilato) devido a sua estrutura química ser muito semelhante a outros termoplásticos usados na literatura para os mesmos propósitos. Visto que foi a primeira vez que esse termoplástico foi estudado combinado com resina epóxi, foi realizado um estudo preliminar com o objetivo de alcançar as melhores condições de processamento visando sua aplicação futura como agente de reparo. A influência do tipo de endurecedor empregado (anidrido e amina) no processamento foi investigada. O termoplástico foi criogenicamente moído e peneirado com o objetivo de obter uma distribuição de partículas entre 100 e 1000 µm. Os primeiros resultados mostraram através de análises visuais que a blenda termoplástico-termofixo não foi completamente homogênea, evidenciada pela separação de fases em todas as condições e formulações de processamento. Espectroscopia FTIR também foi usada para determinar as mudanças na estrutura química das blendas, onde sutis diferenças nos picos indicam que ocorreu uma mudança no pico referente ao grupo amida uma vez que o termoplástico foi adicionado. Baseado nesses resultados, trabalhos futuros foram propostos focando no comportamento da blenda em termos de termoanálises (DMA, DSC), microestrutura/morfologia (análise visual, microscopia de força atômica e microscopia eletrônica de varredura) e avaliação do efeito de auto-reparo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2042234 - ANA PAULA CYSNE BARBOSA
Externo ao Programa - 1064594 - EVANS PAIVA DA COSTA FERREIRA
Interno - 1202134 - JOSE DANIEL DINIZ MELO
Interno - 1755267 - MARIA CAROLINA BURGOS COSTA DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 09/12/2016 16:29
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