Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLOS RAMON DO NASCIMENTO BRITO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: CARLOS RAMON DO NASCIMENTO BRITO

DATA: 27/06/2011

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de Aula do PPGCSa

TÍTULO:

SOROEPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO PELO TRYPANOSOMA CRUZI NO SEMIÁRIDO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Trypanosoma cruzi. Soroprevalência. Mesorregiões endêmicas. Rio Grande do Norte


PÁGINAS: 20

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Medicina

RESUMO:

Introdução: A ausência de dados recentes sobre a infecção pelo Trypanosoma cruzi na área endêmica do estado do Rio Grande do Norte nos motivou a realizar um inquérito soroepidemiológico amostral em moradores da zona rural da mesorregião oeste e do município de Caicó situado na mesorregião central. Métodos: A seleção dos indivíduos foi realizada após delineamento estatístico, por “amostragem aleatória simples” e proporcional ao total de moradores. Dezesseis municípios foram sorteados, 15 da mesorregião oeste e um da central, população estimada de 83.852 moradores. A previsão de coleta foi de 1.429 amostras para a mesorregião oeste e 339 para Caicó. O sangue foi coletado e a pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi realizada usando os kits Chagatest® ELISA e HAI-hemaglutinação indireta, e a reação de imunofluorescência indireta com formas epimastigotas do parasito. Resultados: A estimativa da soroprevalência revelou positividade de 5,7% para a mesorregião oeste e 2,8% em Caicó. A sororreatividade mais elevada foi observada nos municípios da mesorregião oeste, Severiano Melo 10,4%, Caraúbas 8,8%, Lucrécia 8,8%, Governador Dix-Sept Rosado 8,0% e Apodi com 7,8%. A soropositividade eleva-se progressivamente com a idade e gênero nas duas mesorregiões até a sexta década de vida. Não foram encontrados indivíduos sororreativos com idade inferior a 18 anos e não houve evidência de associação quanto ao gênero. A maioria dos indivíduos possui o ensino fundamental incompleto, sem associação significativa à soroprevalência. Houve evidência de associação do conhecimento do triatomíneo apenas na mesorregião oeste (p=0,027). A presença de triatomíneos no intradomicílio, transfusão de sangue e o tempo de moradia na zona rural ou urbana, não mostraram evidência de associação com a soropositividade. Conclusões: Os dados revelam que a infecção humana pelo T. cruzi persiste mais elevada na mesorregião oeste e alerta para a necessidade de vigilância epidemiológica contínua no sentido de consolidar o controle vetorial no peri e intradomicílio.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 031.985.294-68 - LÚCIA MARIA DA CUNHA GALVÃO - CNPq
Externo ao Programa - 1375489 - ANA CLAUDIA GALVAO FREIRE
Externo ao Programa - 1752367 - PAULO MARCOS DA MATTA GUEDES
Notícia cadastrada em: 24/06/2011 13:21
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