Banca de DEFESA: JOAO FERREIRA DE MELO NETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOAO FERREIRA DE MELO NETO
DATA : 06/08/2020
HORA: 08:30
LOCAL: DEFESA REMOTA - https://meet.google.com/rdz-hzdu-osu
TÍTULO:

DRENAGEM VENOSA CEREBRAL EM PACIENTES PORTADORES DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA DURAL – CORRELAÇÃO COM O QUADRO CLÍNICO


PALAVRAS-CHAVES:

Drenagem venosa cortical, apresentação clínica, Fístula arteriovenosa dural


PÁGINAS: 24
RESUMO:

Razões: Fístulas arteriovenosas durais (FAVD) são conexões arteriovenosas anormais e adquiridas, localizadas entre os folhetos durais. Sintomas podem ser leves ou graves e estão relacionados à anatomia venosa do paciente. Objetivo: Nossa hipótese é que a anatomia venosa do paciente determina o desenvolvimento dos sintomas. O objetivo é identificar quais elementos da anatomia venosa são importantes no desenvolvimento de sintomas maiores em pacientes com FAVD. Métodos: Estudo multicêntrico baseado na análise retrospectiva de angiografias cerebrais com análise sistemática das vias de drenagem cerebrais (incluindo a drenagem da fístula) em pacientes acima de  18 anos de idade com FAVD única. Os pacientes foram divididos em dois grupos, com sintomas menores  (grupo 1, n=112) e maiores (grupo 2, n=89). O grupo 2 foi subdividido em  2a – hemorragia (n=47) e 2b- sintomas não hemorrágicos severos (n=42). Resultados: A prevalência de estenose nas veias de drenagem da FAVD e a identificação de anastomoses finas entre territórios venosos foi significativamente maior no grupo 2 (32.6% and 19.1%, respectivamente) quando comparadas ao grupo 1 (2.68% and 5.36%, respectivamente). Estenose das veias de drenagem da FAVD foi significativamente mais frequente no grupo 2a que no grupo 2b (51.1% vs. 11.9%, p<0.001). Pacientes do grupo 2b tiveram maior prevalência de uso compartilhado da principal via de drenagem cerebral (85.0% vs. 53.2%, p=0.002), ausência de uma via alternativa (45.0% vs. 17.0%, p=0.004) e presença de estagnação de contraste (62.5% vs. 29.8%, p=0.002) quando comparado ao grupo 2a. Em pacientes com fístulas de alto grau, o grupo com sintomas maiores teve maior prevalência de drenagem em uma única direção (31.3% vs. 8.33%, p=0.003), estenose nas veias de drenagem (35.0% vs. 6.25%, p=0.000), ausência de uma via alternativa para drenagem venosa cerebral (31.3% vs. 12.5%, p=0.017) e presença de estagnação de contraste(48.8% vs. 22.9%, p=0.004). Conclusões: Sintomas maiores foram observados quando a drenagem venosa cerebral foi prejudicada pela competição com a fístula (predomínio no grupo 2b) ou quando as veias de drenagem da FAVD tinham características anatômicas que prejudicavam a sua drenagem, com sequente hipertensão no lado venoso da FAVD (predomínio no grupo 2a). Os mesmos achados foram observados quando comparou-se dois grupos de pacientes com lesões de alto grau, sendo um com sintomas maiores e outro com sintomas menores.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS CLAYTON MACEDO DE FREITAS - UNESP
Externo à Instituição - KOSHIRO NISHIKUNI - HSPE
Presidente - 1048067 - ANTONIO MANUEL GOUVEIA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2553737 - MARIO EMILIO TEIXEIRA DOURADO JUNIOR
Externo ao Programa - 3108020 - ROBERTO BEZERRA VITAL
Notícia cadastrada em: 22/07/2020 12:19
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