Banca de DEFESA: ELISABETH SILVA DE VIEIRA MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELISABETH SILVA DE VIEIRA MOURA
DATA: 15/03/2013
HORA: 15:00
LOCAL: CCHLA - Auditório "D"
TÍTULO:

SE INICIA ORAÇÃO COM PRONOME CLÍTICO? ATITUDES LINGUÍSTICAS, NA ESCOLA, EM RELAÇÃO AOS PADRÕES BRASILEIROS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL


PALAVRAS-CHAVES:

Variação linguística; avaliação linguística; colocação pronominal; ensino de gramática.


PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Sociolingüística e Dialetologia
RESUMO:

Com foco no problema empírico de avaliação, proposto pela teoria da Variação e Mudança (cf. cf. WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, [1972] 2008), esta pesquisa contribui para o esclarecimento das atitudes do professor de Língua Portuguesa, em Natal – RN, em relação (a) à próclise em três contextos específicos: em início de oração/período (V1), depois de sujeitos (SV) e a próclise ao segundo verbo dos complexos verbais (V1V2); (b) aos alunos que usam tais padrões de colocações. Os contextos em tela foram selecionados porque, como muitos estudos têm evidenciado (MARTINS, 2012; SCHEI, 2003; BIAZZOLI, 2010, 2012), constituem a norma culta do Português Brasileiro. A pesquisa teve por objetivos: (i) verificar, por meio de um teste de correção de sala de aula, se professores de Português corrigem a próclise nos referidos contextos; (ii) identificar, por meio de um teste de atitude, que atitudes os professores têm em relação aos padrões de colocação citados, assim como aos alunos que utilizam tais padrões. Vinte professores de Língua Portuguesa, escolhidos aleatoriamente em escolas públicas diversas de Natal-RN, responderam a um teste de correção de sala de aula e a dois testes de atitude. Os resultados obtidos mostram que o índice de correção da próclise em início de oração/período ainda é alto (50%), embora essa variante linguística esteja implementada na gramática do Português Brasileiro. Esse contexto de colocação foi avaliado, em geral, de forma negativa, porém não houve correspondência entre essa avaliação e a avaliação – neutra – do aluno que a utiliza. Diferentemente do contexto anterior, a próclise depois de sujeito não recebeu nenhuma correção por parte dos vinte professores, o que foi coerente com a avaliação positiva que a variante e os estudantes que a utilizam obtiveram. A correção da próclise ao segundo verbo dos complexos verbais não apresentou resultados únicos, porém foram muito próximos, com índices de correção de 20% (complexo de infinitivo), 10% (complexo de gerúndio) e 25% (complexo de particípio). A avaliação desses contextos de próclise oscilou entre positiva e neutra, assim como a avaliação dos estudantes que a utilizam. Isso significa que a próclise em início de oração/período parecer ser ainda marcada no contexto escolar escrito, provavelmente, devido à avaliação negativa dos professores, que não coincide com a avaliação dos estudantes que a utilizam. Depois de sujeitos e antes do segundo verbo dos complexos, a próclise parecer ser aceita em textos escolares escritos, o que se reflete na avaliação dos professores em relação aos estudantes que usam a próclise nesses contextos; avaliação essa que foi, em geral, positiva ou neutra.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DERMEVAL DA HORA - UFPB
Presidente - 1717429 - MARCO ANTONIO MARTINS
Interno - 1451510 - MARIA ALICE TAVARES
Externo à Instituição - SILVIA VIEIRA - UFRJ
Notícia cadastrada em: 28/02/2013 09:18
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao