Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA DA GUIA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DA GUIA SILVA
DATA: 26/11/2012
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 8 (1o andar) da Escola de Ciências e Tecnologia
TÍTULO:

O LEITOR UNIVERSITÁRIO E A CONSTRUÇÃO DAS PRÁTICAS DE LER E ESCREVER TEXTOS IMPRESSOS E HIPERTEXTOS


PALAVRAS-CHAVES:

Práticas de ler/escrever; escrita no meio impresso e digital; traços identitários de leitor universitário.


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Aplicada
RESUMO:

A construção de um mapeamento das práticas de ler e escrever de textos impressos e hipertexto, declaradas por graduandos Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT), propiciou a análise do percurso que eles estão fazendo em um momento sócio-histórico caracterizado por práticas de leitura e escrita impressas e digitais. Esses colaboradores da pesquisa foram graduandos do BCT que cursaram o componente curricular Práticas de Leitura e Escrita-II (PLE-II), no semestre 2011.1, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Norteou nossa reflexão a busca por compreender as respostas de algumas questões que se nos apresentavam: como a escrita se instaura na vida desses graduandos em plena era digital; como ocorrem e se dão as práticas de leitura e escrita no mundo virtual; quais diferenças eles declaram existir entre a leitura e a escrita impressa e a digital no exercício dos diferentes papéis sociais que eles exercem. Para chegarmos a algumas respostas plausíveis, reunimos um corpus constituído de textos de três gêneros da ordem do argumentar:  perfis acadêmicos (ou autorretratos), artigos  de opinião e cartas argumentativas. Além disso, realizamos entrevista semiestruturada e questionário na ferramenta online do Google Docs. A metodologia que sustenta este trabalho é a de pesquisa qualitativa (SIGNORINI; CAVALCANTI, 1998) de vertente etnográfica (THOMAS, 1993; ANDRÉ, 1995) em Linguística Aplicada (CELANI, 2000; MOITA-LOPES, 2006) e o aporte teórico vem da concepção de língua(gem) de perspectiva bakhtiniana (BAKHTIN [1929] 1981); da construção sócio-histórica da escrita (CHARTIER, R; 1998, 2002, 2007; CHARTIER, A., 2007); dos estudos sobre a leitura e a escrita no meio virtual (LÉVY, 1996; ARAÚJO, 2007; COSCARELLI, 2006; RIBEIRO, 2007; XAVIER, 2009; REICHMANN, 2009; MARCUSCHI; XAVIER, 2010); dos estudos da pedagogia da escrita (GIROUX, 1997); dos estudos do letramento entendido como prática sociocultural, plural e situada (IVANIC, 1994; BAYNHAM, 1995; TFOUNI, 1988; KLEIMAN, 1995; TINOCO, 2003; OLIVEIRA; KLEIMAN, 2008), dos estudos sobre identidade na pós-modernidade (HALL, 2003). A análise, ainda em desenvolvimento, aponta-nos para uma multiplicidade de práticas de leitura/escrita de textos impressos e hipertextos devido à coexistência da modalidade impressa e da que decorre dos novos dispositivos móveis. Esses dispositivos, por sua vez, geram a (re)criação de gêneros discursivos que emergem das diferentes esferas de atividade humana e que ocasionam a intersecção de traços identitários de leitores e escreventes universitários do século XXI.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2087054 - GLICIA MARILI AZEVEDO DE MEDEIROS TINOCO
Interno - 1674285 - ANA MARIA DE OLIVEIRA PAZ
Externo ao Programa - 3229319 - APUENA VIEIRA GOMES
Notícia cadastrada em: 05/11/2012 17:15
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