Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSELE JULIÃO LAURENTINO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSELE JULIÃO LAURENTINO
DATA: 31/08/2015
HORA: 14:00
LOCAL: sala 303 DLET
TÍTULO:

Funções morfossintáticas e discursivas do TIPO na fala de jovens natalenses


PALAVRAS-CHAVES:

TIPO; funções morfossintáticas; funções discursivas; abordagem funcionalista


PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

Esta dissertação consiste em um estudo, baseado no funcionalismo linguístico norte-americano (GIVÓN, 1981, 1995, 2001; HOPPER, 1991), que investiga os usos do item linguístico TIPO em funções morfossintáticas e discursivas na fala de jovens natalenses. Para tanto, o corpus utilizado é composto de seis entrevistas sociolinguísticas, integrantes do Banco de Dados FALA-Natal, realizadas com falantes de idades entre 15 a 21 anos, das quais coletamos 130 dados de ocorrência do nosso objeto de estudo (os dados coletados até o momento são referentes apenas a uma das entrevistas que compõem o nosso corpus, para análise preliminar, que será apresentada na ocasião da qualificação). O principal objetivo desta pesquisa é mapear e descrever funções morfossintáticas e discursivas que o item sob enfoque tem desempenhado no português brasileiro (PB) falado em Natal/RN, sobretudo quanto às propriedades semântico-pragmáticas e estruturais caracterizadoras de cada uma dessas funções, tomando como fonte de dados a fala do grupo etário jovem, em que o TIPO ocorre com maior frequência. Este trabalho, somando-se a outros como Lima-Hernandes (2005), Rodrigues (2009), Castelano e Ladeira (2010), Thompson (2013) e Dória e Alves (2014), que também estudaram esse objeto e contribuíram para a descrição do PB, pretende também mostrar que o TIPO desempenha papéis importantes na gramática da língua, bem como fornecer conhecimentos que sirvam de base para um ensino reflexivo, abrangente e profícuo de língua no nível básico, já que tratamos de fenômenos linguísticos presentes em situações comunicativas reais. Além dos trabalhos supracitados, servem-nos como fundamento, ainda, as propostas de D’Arcy (2005) e de Levey (2006), que investigaram, no inglês, os usos do LIKE, elemento que se comporta pragmática e estruturalmente de forma bastante similar ao elemento aqui estudado, pois intentamos contribuir também com estudos funcionalistas de natureza tipológica, traçando uma breve comparação entre funções desempenhadas pelo TIPO no PB e pelo LIKE no inglês, e trazendo fundamentação, assim, para futuros estudos comparativos mais sistematizados entre amostras de fala do PB e do inglês, em suas diferentes variedades. Do cotejamento feito entre usos do TIPO e usos do LIKE também podem derivar conhecimentos úteis para o ensino de português e de inglês como línguas estrangeiras. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1451510 - MARIA ALICE TAVARES
Externo ao Programa - 1525199 - ERICA REVIGLIO ILIOVITZ
Externo à Instituição - EDAIR GÖRSKI - UFSC
Notícia cadastrada em: 20/08/2015 13:43
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