Banca de DEFESA: GEISON LUCA DE SENA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GEISON LUCA DE SENA PEREIRA
DATA: 24/04/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório D do CCHLA
TÍTULO:

A colocação de pronomes clíticos em sentenças infinitivas preposicionadas no Português Brasileiro



PALAVRAS-CHAVES:

Sentenças Infinitivas; Pronomes Clíticos; Sintaxe Diacrônica; Linguística Histórica.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Histórica
RESUMO:

Neste trabalho, apresentaremos a descrição e a análise dos padrões de colocação de clíticos em sentenças infinitivas preposicionadas na diacronia do português brasileiro. O corpus em análise se constitui de cartas de leitores, cartas de redatores e anúncios de jornais brasileiros dos séculos XIX e XX de diferentes regiões/estados – Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco – e pertencem ao corpus mínimo comum do Projeto para a História do Português Brasileiro (PHPB). A análise está fundamentada em pressupostos teórico-metodológicos da teoria da Variação e Mudança (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 1968[2006]; LABOV, 1972[2008]), da teoria de Princípios e Parâmetros (CHOMSKY, 1981; 1986) e do modelo de competição de gramáticas (KROCH, 1989; 2001). Os resultados mostram que o contexto das sentenças infinitivas preposicionadas apresenta, de um modo geral, uma forte variação clV/Vcl durante os séculos XIX e XX. Considerando o tipo de preposição, identificamos que, em todas as preposições, exceto nas sentenças com a e em, há uma queda significativa das taxas de próclise na segunda metade do século XIX. Na primeira metade do século XX, evidenciamos um leve aumento das taxas de próclise nas sentenças com verbos precedidos pelas preposições sem, de, para e a. Por fim, na segunda metade do século XX, apesar do aumento da ocorrência de próclise em sentenças com verbos precedidos pelas preposições por, a e de, as taxas de frequência de próclise nesses contextos não ultrapassam 50%. De um modo geral, os resultados referentes às orações completivas preposicionadas mostram um período de forte instabilidade ao longo dos séculos XIX e XX, ou melhor, uma forte variação entre anteposição e posposição do clítico ao verbo no infinitivo. Apesar de os resultados apontarem para uma diminuição das ocorrências de próclise no período que vai dos séculos XIX ao XX, vemos que a probabilidade de ocorrência de próclise em sentenças com verbos regidos pelas preposições de, para, por e sem é alta e significativa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1717429 - MARCO ANTONIO MARTINS
Interno - 1298209 - SHIRLEY DE SOUSA PEREIRA
Externo à Instituição - CRISTIANE NAMIUTI TEMPONI - UESB
Notícia cadastrada em: 05/03/2015 16:31
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