Banca de DEFESA: CRISTIANE DA SILVA RAMOS MARINHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CRISTIANE DA SILVA RAMOS MARINHO
DATA : 28/05/2021
HORA: 14:30
LOCAL: ONLINE
TÍTULO:

MORTALIDADE DE CRIANÇAS NO BRASIL E NO RIO GRANDE DO NORTE E AS POLÍTICAS PÚBLICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Saúde da criança. Mortalidade. Disparidades nos níveis de saúde. Política Pública. Infecções por Coronavírus.


PÁGINAS: 110
RESUMO:

A mortalidade de crianças no Brasil apresentou redução considerada nos últimos anos, no entanto, de forma desigual entre as diferentes regiões e estados brasileiros, devido as grandes e importantes diferenças nacionais. Uma análise macrorregional revela a região do Nordeste do Brasil como a que mais reduziu a mortalidade na infância. O estado do Rio Grande do Norte apresentou uma redução de mais de 80% nas taxas de mortalidade infantil e na infância nas últimas quatro décadas. Enfatiza-se que o acompanhamento dessas taxas oportuniza o desenvolvimento de estratégias preventivas direcionadas à redução do risco de morte por meio de políticas públicas relacionadas à saúde das crianças. A presente tese tem como objetivo analisar as taxas de mortalidade infantil e na infância no Brasil e no Rio Grande do Norte, seus fatores associados e as políticas públicas intervenientes. Foram desenvolvidos 4 estudos: 1) estudo descritivo e reflexivo acerca da trajetória das políticas públicas de saúde e de âmbito social à criança no Brasil. As diversas estratégias, programas e políticas públicas de saúde e de âmbito social, desenvolvidas ao longo dos anos foram essenciais para o alcance das reduções nas taxas de mortalidade infantil e na infância no Brasil. 2) estudo ecológico, com uso de dados secundários do Brasil, no período de 2001 a 2017. Foram realizadas análise de tendência através do Joinpoint e modelos de regressão linear múltipla. A baixa renda (extrema pobreza) das famílias e a ausência de escolaridade feminina foram as variáveis que mais se correlacionaram com a taxa da mortalidade na infância (r=0,649, p<0,001 e r=0,640, p<0,001, respectivamente); 3) estudo ecológico de série temporal tendo como unidade de análise o estado do Rio Grande do Norte, de 1979 a 2019. A variação percentual anual (APC) foi calculada por meio do software Joinpoint. Constatou-se uma maior inflexão estatisticamente significativa entre 1979 e 2005 (APC = -6,13; IC95%: -6.8 a -5.5) para a TMI e entre 1979 e 2012 (APC =-5.78; IC95%: -6.3 a -5.3) para a taxa de mortalidade de crianças de 01 a 04 anos. Quanto às causas básicas de óbito, as Complicações da Gravidez, Parto, Puerpério/Afecções originárias no Período Perinatal e as Causas Externas apresentaram comportamento crescente na proporcionalidade dos óbitos infantil e de crianças de 01 a 04 anos, respectivamente, ao longo do período estudado 4) Estudo seccional com dados da Subcordenadoria de Vigilância Epidemiológica (SUVIGE), da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte das crianças notificadas com COVID-19 durante o ano de 2020. A mortalidade por COVID-19 em crianças predominou naquelas com idade entre 1 e 4 anos, do sexo masculino, da raça/cor parda, que apresentavam algum tipo de comorbidade, que precisaram fazer uso de suporte ventilatório, necessitaram de internação em UTI e residiam na região metropolitana de Natal, capital do Rio Grande do Norte.  A mortalidade infantil e na infância sofre influência direta das políticas públicas de saúde e de âmbito social, repercutindo de forma mais intensa na presença integrada desses tipos de políticas, porém, sendo capaz de apresentar modificação em seu padrão mesmo diante de ações fragmentadas e/ou isoladas. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 421717 - MARIA ANGELA FERNANDES FERREIRA
Interna - 106.578.944-00 - GRÁCIA MARIA DE MIRANDA GONDIM - ENSP
Externa ao Programa - 2344942 - JOVANKA BITTENCOURT LEITE DE CARVALHO
Externa à Instituição - SILVIA WANICK SARINHO - UFPE
Externo à Instituição - PAULO GERMANO DE FRIAS - IMIP
Notícia cadastrada em: 24/05/2021 16:43
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