Banca de DEFESA: HAROLDO GURGEL MOTA FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HAROLDO GURGEL MOTA FILHO
DATA : 23/07/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Departamento de Odontologia
TÍTULO:

EFEITO DE ALTAS DOSES DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE SOBRE A VIABILIDADE CELULAR E A LIBERAÇÃO DE ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Células-tronco; Terapia a laser; Espécies reativas de oxigênio.

 


PÁGINAS: 40
RESUMO:

A laserterapia de baixa intensidade (LBI) é bastante utilizada em diferentes ramos da medicina regenerativa, sobretudo pelos seus efeitos benéficos sobre o metabolismo celular. Neste estudo, foram avaliados os efeitos da LBI sobre a viabilidade celular e o estresse oxidativo de células-tronco do ligamento periodontal (PDLSCs). As PDLSCs foram isoladas a partir do ligamento periodontal extraído de dentes humanos. Em seguida, essas células passaram por um processo de caracterização celular, através da diferenciação em meios de cultura adipogênico e osteogênico e também por meio da análise de marcadores de superfície de células-tronco em citometria de fluxo. Após sua obtenção e caracterização, as PDLSCs foram mantidas em condições de cultivo celular e divididas em três grupo: Grupo I (controle); Grupo II (Laser 7,5 J/cm2) e Grupo III (Laser 22,5 J/cm2). Os experimentos foram realizados em quadruplicata e ocorreram em três intervalos de tempo (T0h, T24h e T48h). Decorrido os intervalos de tempo, foram feitos os testes experimentais para avaliar os parâmetros celulares. Para a análise da viabilidade celular foi utilizado o ensaio de MTT. Para avaliar a liberação das espécies reativas de oxigênio foi utilizado a dosagem de malonaldeido e glutationa. Os resultados preliminares mostraram que as células estudadas foram positivas para os marcadores de células-tronco mesenquimais e ainda se diferenciaram em adipócitos e osteoblastos. Os resultados do ensaio de MTT mostraram que o Grupo III apresentou uma menor absorbância no intervalo de 48h, com diferença estatística (p≤0,05) tanto em relação ao Grupo I quanto em relação ao Grupo II, o que sugere que, nesse intervalo de tempo, a densidade de energia de 22,5 J/cmpode ser considerada uma dose citotóxica para as PDLSCs. Os resultados dos testes de MDA mostraram que não houve diferença significativa intergrupo nos intervalos de tempo estudados, porém numericamente o Grupo II apresentou as maiores médias de absorbâncias. Sobre o ensaio de GSH não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos experimentais. Com base nesses achados conclui-se que a irradiação com laser de baixa intensidade em doses mais elevadas (7,5 e 22,5 J/cm2) não é potencialmente indutora de proliferação celular e que, após 48 horas de irradiação, a dose de 22,5 J/cmé considerada citotóxica nas PDLSCs, não sendo possível, no entanto, afirmar se essa morte celular é causada ou não pelo aumento significativo da liberação de espécies reativas de oxigênio.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1958729 - RUTHINEIA DIOGENES ALVES UCHOA LINS
Interno - 2085732 - ANA RAFAELA LUZ DE AQUINO MARTINS
Externo à Instituição - FERNANDO JOSE DE OLIVEIRA NOBREGA - UERN
Notícia cadastrada em: 26/06/2018 07:03
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