Banca de DEFESA: JÚLIO DUARTE DE OLIVEIRA JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JÚLIO DUARTE DE OLIVEIRA JÚNIOR
DATA : 29/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Educação Física
TÍTULO:

O COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO SE ASSOCIA COM OS NÍVEIS DE TESTOSTERONA DE MENINOS PÓS-PÚBERES COM EXCESSO DE PESO?


PALAVRAS-CHAVES:

Obesidade; Hormônio; Estilo de Vida Sedentário; Acelerômetro; Saúde Cardiometabólica; Adolescente.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A testosterona, além de estar associada com funções anabólicas e com a força muscular, é considerada um hormônio chave para a composição corporal e saúde cardiometabólica. Estudos apontam que o estilo de vida apresenta relação com os níveis de testosterona, a exemplo do alto comportamento sedentário que parece estar negativamente associado com os níveis desse hormônio. O alto comportamento sedentário é bastante comum na população de obesos, que normalmente já apresentam reduzidos níveis de testosterona devido ao excesso de gordura. Entretanto, não se tem clareza se o comportamento sedentário é um fator que se associa com os níveis de testosterona, sobretudo em meninos com excesso de peso e pós-púberes, fase onde observa-se aumento no comportamento sedentário e fase onde a testosterona desempenha importantes funções no crescimento e desenvolvimento. OBJETIVO: Verificar a associação entre o comportamento sedentário e os níveis de testosterona de meninos pós-púberes com excesso de peso. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com técnica observacional e com delineamento transversal. Foram incluídos nesta análise 29 adolescentes com excesso de peso, sem comorbidades e que já estivessem atingido o pico de velocidade do crescimento. Os níveis de testosterona salivar foram avaliados através do método de imunoabsorção ligado à enzima (ELISA). O comportamento sedentário foi avaliado por acelerômetro triaxial (ActiGraph GT3X+) ao longo de sete dias consecutivos. A adiposidade corporal foi mensurada através da absorciometria por dupla emissão de raios-X (DEXA). A força muscular foi mesurada através do teste de preensão manual. A maturação somática foi utilizada para classificar os participantes quanto à idade do pico de velocidade do crescimento. Foi utilizado um modelo de regressão linear múltipla para verificar a associação entre as variáveis independentes (adiposidade, força e comportamento sedentário) sobre os níveis de testosterona. Adotou-se valor de p<0,05 para significância estatística. RESULTADOS: O comportamento sedentário não se associou os com os níveis de testosterona [F (1,26) = 0,171; p = 0,68], dessa forma, não sendo estatisticamente significante para explicar os níveis hormonais. Por outro lado, a adiposidade [F (1,26) = 6,647; p = 0,01] e a força muscular [F (1,26) = 5,074; p = 0,03] foram significantemente importantes para explicar os níveis de testosterona. O modelo estatístico também analisou o comportamento sedentário, com a adiposidade e com a força muscular e mostrou que essas variáveis, em conjunto, não apresentaram significância estatística [F (3,25) = 2,405; p = 0,09], mostrando que, quando associadas, não foram importantes para explicar os níveis de testosterona. Considerando o efeito isolado da adiposidade, o modelo estatístico demonstrou que para cada aumento de 1% na gordura corporal, há redução de 4,296 pg/ml nos níveis de testosterona. CONCLUSÃO: O comportamento sedentário não apresentou associação com os níveis de testosterona de meninos obesos pós-púberes. Por outro lado, os níveis de testosterona se associaram positiva e negativamente com o grau de adiposidade e com a força muscular, respectivamente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1793257 - ARNALDO LUIS MORTATTI
Interno - 2682821 - EDUARDO CALDAS COSTA
Externo ao Programa - 1139873 - RICARDO FERNANDO ARRAIS
Externa à Instituição - CLARICE MARIA DE LUCENA MATINS - UFPB
Externo à Instituição - FERDINANDO OLIVEIRA CARVALHO - UNIVASF
Notícia cadastrada em: 25/06/2019 09:55
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