Banca de DEFESA: LUHANE SILVA DE MORAIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUHANE SILVA DE MORAIS
DATA : 17/05/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Departamento de Educação Física
TÍTULO:

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO CONTEÚDO E DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA  DE JOVENS ATLETAS DURANTE A 1º TEMPORADA DE TREINAMENTO SISTEMATIZADO NO FUTEBOL


PALAVRAS-CHAVES:

tecido ósseo; Crescimento & Desenvolvimento; Saúde do Adolescente; Educação Física e Treinamento 


PÁGINAS: 46
RESUMO:

 

INTRODUÇÃO: Cargas excessivas podem desencadear queda no rendimento esportivo e prejuízos nos parâmetros de saúde óssea dos esportistas. OBJETIVO: observar o comportamento dos indicadores de saúde óssea (DMO e CMO) em jovens atletas da categoria Sub-15 durante a 1º temporada de treinamento e competição. MÉTODOS: Participaram 14 atletas [14,8 ± 0,4 anos; 61,0 ± 9,6 kg; 171,2 ± 5,5 m; -0,2 (-0,4; 0,5) anos para o PVC] monitorados durante 14 semanas de treinos (3 a 4 vezes por semana/2h dia). Durante esse período verificou-se: carga interna do treino (PSE da sessão); as medidas antropométricas para avaliação do pico de velocidade de crescimento (PVC); densidade mineral óssea (DMO) e conteúdo mineral ósseo (CMO) através do DXA. O monitoramento foi realizado em três momentos: 1) Baseline; 2) Ao final do período de preparação (PP) e 3) Ao final do período competitivo (PC). Ainda, foram investigados o consumo médio de ingestão de cálcio através do Recordatório Alimentar (R24h) e o nível de atividade física pela acelerometria. Utilizou-se o Teste t de Student pareado para comparar a carga interna média entre os períodos de PP e PC; A ANOVA de medidas repetidas seguida do post hoc de Bonferroni foi utilizada para comparar as variáveis descritivas da amostra, o CMO e a DMO, ao longo do período de treinamento utilizando o PVC como  covariável de ajuste. RESULTADOS: A carga interna média dos treinos do Período de Preparação (PP) e Período de Competitivo (PC) foram semelhantes [1493,0 ± 148,5 vs. 1344,7 ± 311,9 u.a., t(16) = 2,109; p = 0,051]. Houve efeito do tempo ajustado pelo PVC sobre o CMO da perna [F(2, 24) = 10,158; p = 0,001; ƞ2p = 0,458; poder = 0,973], tronco [F(2, 24) = 5,851; p = 0,009; ƞ2p = 0,328; poder = 0,827] e corpo [F(2, 24) = 16,630; p < 0,001; ƞ2p = 0,581; poder = 0,999], assim como na DMO do corpo [F(2, 24) = 5,848; p = 0,009; ƞ2p = 0,328; poder = 0,827]. O CMO da perna (diferença média = 25,0 g; IC 95% = 10,7 a 39,3 g; p = 0,001) e tronco (diferença média = 23,3 g; IC 95% = 4,8 a 41,9 g; p = 0,013) foram maiores no PC comparado com o baseline. O CMO do corpo foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 52,8 g; IC 95% = 33,7 a 71,8 g; p = < 0,001) e ao PP (diferença média = 33,0 g; IC95% = 11,6 a 54,4 g; p = 0,003). A DMO do corpo total foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 0,17 g/cm2; IC95% = 0,008 a 0,025 g/cm2; p < 0,001). CONCLUSÃO: Durante a temporada de treinamento e competição observou-se um aumento de CMO e DMO. Assim, nós concluímos que o treinamento esportivo, independetemente do período em que os atletas se encontravam, proporcionou impacto positivo nos marcadores de saúde óssea.­


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1793257 - ARNALDO LUIS MORTATTI
Interno - 2627140 - BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
Interno - 2626634 - PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
Externo à Instituição - ENIO RICARDO VAZ RONQUE - UEL
Externo à Instituição - LEONARDO DE SOUSA FORTES - UFPE
Notícia cadastrada em: 25/04/2019 14:02
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