Banca de DEFESA: NAASSON VICTOR LAURENTINO DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NAASSON VICTOR LAURENTINO DE OLIVEIRA
DATA : 21/04/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência: https://meet.google.com/ymh-svvy-qai
TÍTULO:

Fungos Micorrízicos Arbusculares (Glomeromycota) em fitofisionomias distintas em um brejo de altitude no nordeste brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Micorrizas, taxonomia, floresta úmida de altitude, Caatinga, diversidade.


PÁGINAS: 57
RESUMO:

Os brejos de altitude são entendidos como “ilhas” de florestas úmidas cercadas por uma vegetação seca e são caracterizadas como parte da Mata Atlântica, dentro do Domínio Caatinga. Esses ambientes geralmente são áreas com características particulares e condições privilegiadas quanto à umidade do solo e do ar, temperatura e cobertura vegetal. Esses fatores influenciam os desenvolvimentos dos microrganismos, contudo, em relação a microbiota do solo, essas áreas são escassas de estudos sobre diversidade, notadamente os Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA). Esses fungos, que formam ampla simbiose com raízes de plantas, são importantes por aumentar a zona de absorção de nutrientes e promover o crescimento vegetal. Entretanto, o conhecimento da diversidade, riqueza e estratégias ecológicas desses fungos em áreas de altitude é insipiente e requer mais pesquisas. Esse trabalho tem o objetivo de comparar as comunidades de FMA entre diferentes fitofisionomias em um brejo de altitude do Domínio Caatinga. Para isso, foram coletadas amostras de solo e serapilheira durante a estação chuvosa de janeiro/2022, no Parque Nacional de Ubajara, Ceará. Duas abordagens foram utilizadas para acessar a riqueza e diversidade de FMA nas diferentes fitofisionomias, (i) extração de glomerosporos por peneiramento úmido e centrifugação em água e sacarose (70%) e (ii) catação de glomerocarpos, utilizando pinça e auxílio de uma lupa de mão. Posteriormente, foram montados em lâminas permanentes com PVLG (ácido polivinílico lacto-glicerol) e PVLG + Melzer. Foram encontradas 54 espécies de FMA, das quais 39 foram encontradas no solo da mata úmida e 39 no solo na mata seca. 14 espécies ocorreram na serapilheira recuperadas pela catação; sendo 10 na mata úmida e sete na mata seca. Algumas espécies foram identificadas apenas para um tipo de vegetação e/ou substrato. Isso indica que, talvez, os FMAs tenham preferência por ambientes e/ou faixas do substrato terrestre. Também demonstram a importância de ambientes como os brejos de altitude serem estudados quanto à comunidade de FMA. Além de que novos métodos podem ampliar o conhecimento sobre a ecologia do grupo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1755051 - BRUNO TOMIO GOTO
Externa à Instituição - CAMILA PINHEIRO NOBRE - UEMA
Interna - ***.390.185-** - PATRÍCIA OLIVEIRA FIUZA - UFRN
Notícia cadastrada em: 11/04/2023 08:24
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