Banca de DEFESA: MARCOS JOSÉ DO NASCIMENTO JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCOS JOSÉ DO NASCIMENTO JÚNIOR
DATA : 25/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Anfiteatro das Aves do Centro de Biociências
TÍTULO:

Revisão taxonômica dos Seirinae (Collembola, Entomobryidae) em remanescentes urbanos de Mata Atlântica no Rio Grande do Norte - Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Entomobryinae, Entomobryoidea, riqueza taxonômica, Seirini, Seira.


PÁGINAS: 87
RESUMO:

A Região Nordeste do Brasil, especificamente o Rio Grande do Norte, abriga remanescentes urbanos de Mata Atlântica com potencial grande diversidade biológica, porém ainda com um número bastante reduzido de registros de colêmbolos, particularmente, da subfamília Seirinae. Ao mesmo tempo, esses remanescentes urbanos têm uma grande influência antrópica, e o reconhecimento de sua diversidade é de suma importância para o seu manejo e manutenção. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo realizar um estudo taxonômico das espécies de Seirinae ocorrentes em parte destes remanescentes, através da análise de indivíduos depositados em coleção que foram coletados entre os períodos de julho 2012 a julho de 2017, com o uso de aspiradores entomológicos e armadilhas de queda (pitfall traps). Foram redescritas quatro espécies do gênero Seira: S. paraibensis, S. arenicola, S. harena e S. brasiliana, utilizando novos métodos de montagem das lâminas, bem como descrição quetotáxica de estruturas não representadas anteriormente. A espécie Seira dapeste, recentemente descrita na área de estudo, também foi incluída no trabalho. S. arenicola quando comparada com S. brasiliana, S. coroatensis e S. mataraquensis apresenta divergências na quantidade de macroquetas da quetotaxia dorsal da cabeça como também na quantidade de espinhos do órgão metatrocanteral. S. paraibensis foi comparada com outras três espécies do gênero: S. harena, S. dapeste e S. diamantinae sinalizando diferenças no número de macroquetas da série “An” da quetotaxia cefálica e quantidade de espinhos no órgão metatrocanteral. S. harena comparada a S. dapeste, S. diamantinae e S. prodiga difere na quantidade de macroquetas da região cefálica, Abd I e Th III, pseudoporos da placa manubrial e espinhos do órgão metatrocanteral. S. brasiliana foi sinonimizada com S. potiguara e comparada com S. arenicola, S. jiboiensis e S. tinguira apresentando diferenças na quantidade de macroquetas do Abd. II e espinhos do colóforo posterior. Este trabalho além de mostrar a riqueza de colêmbolos em áreas de Mata Atlântica, contribui com o aumento do conhecimento da fauna de Entomobryoidea para Região Nordeste do Brasil, gerando metadados que são úteis para manutenção e manejo do Parque Estadual Dunas de Natal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1879211 - BRUNO CAVALCANTE BELLINI
Externo à Instituição - DOUGLAS ZEPPELINI FILHO - UEPB
Externa à Instituição - NERIVANIA NUNES GODEIRO - UFRN

Notícia cadastrada em: 05/02/2019 14:23
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