Banca de DEFESA: GISLAINE CRISTINA DE SOUZA MELANDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GISLAINE CRISTINA DE SOUZA MELANDA
DATA : 15/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de reuniões do Centro de Biociências
TÍTULO:

Revisão do gênero Blumenavia Möller (Phallales): integração de dados morfológicos e moleculares


PALAVRAS-CHAVES:

Clathraceae; gasteromycetes; sistemática; taxonomia; espécies novas; análise multigênica.


PÁGINAS: 160
RESUMO:

A ordem Phallales possui representantes que utilizam odores atrativos e uma gleba adesiva para propagar seus esporos através de agentes dispersores, principalmente artrópodes, sendo chamados de stinkhorns (chifres fedorentos). O gênero Blumenavia Möller é um representante desta ordem e pertence à família Clathareae, atualmente, com base em dados morfológicos, apenas duas espécies são consideradas: Blumenavia rhacodes Möller e B. angolensis (Welw. & Curr.) Dring, cujas localidades tipo são Brasil e África, respectivamente. Outras duas espécies descritas foram consideradas sinônimos por alguns autores, Blumenavia toribiotalpaensis Vargas-Rodr., sinonimizada com B. rhacodes, e B. usambarensis Henn. sinonimizada com B. angolensis. Foi constatada a inconsistência dos caracteres morfológicos utilizados para a delimitação das espécies do gênero e a escassez de dados moleculares, em especial da região ITS. Este trabalho objetivou revisar e identificar os caracteres informativos e melhor delimitar as espécies de Blumenavia, a fim de comprovar o monofiletismo do gênero. Foram analisadas 32 exsicatas provenientes de herbários nacionais e internacionais indexados, além de uma basidioma coletado no estado do Ceará, por meio de um estudo comparativo morfológico e molecular, usando sequências ITS, LSU, ATP6, RPB2 and TEF1α. Para descrição morfológica destes espécimes foram analisados macro e microestruturas (rizomorfa, volva, braços, glebíferos e esporos) em KOH 5%, Reagente de Melzer, Vermelho Congo 1% e Azul de Algodão. Os resultados concatenados (morfológicos e moleculares, com 42 novas sequências geradas) permitiram delimitar o gênero como monofilético. Os caracteres: tamanho dos basidiomas, cor e espessura dos braços, bem como presença de sulco nas suas faces, forma e disposição dos glebíferos, tamanho e forma dos esporos, hifas do exoperídio apical e da rizomorfa, foram delimitados como pertinentes para a segregação e delimitação das espécies dentro do gênero. Blumenavia rhacodes e B. angolensis se mantiveram, B. usambarensis e B. toribiotalpaensis foram reconsideradas e foram propostas três espécies novas para o gênero. Alguns questionamentos como a posição do gênero em relação ao gênero próximo Laterna Turpin, e o posicionamento filogenético dos morfotipos distintos do México ainda precisam ser esclarecidos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BIANCA DENISE BARBOSA DA SILVA - UFBA
Presidente - 1452763 - IURI GOULART BASEIA
Externo ao Programa - 2394657 - TIARA SOUSA CABRAL

Notícia cadastrada em: 02/02/2018 10:42
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