Banca de DEFESA: JORGE LUIS DE OLIVEIRA PINTO FILHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JORGE LUIS DE OLIVEIRA PINTO FILHO
DATA : 29/08/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Reuniões, Centro de Biociências
TÍTULO:

SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PETROLÍFERA DA ÁREA DO CAMPO CANTO DO AMARO, RN, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade Petrolífera Terrestre; Vulnerabilidade e Riscos Socioambientais; Planejamento e Gestão Ambiental; Sustentabilidade.


PÁGINAS: 259
RESUMO:

Na Região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte, localiza-se a Bacia Hidrográfica do rio Apodi-Mossoró – BHRAM/RN, onde seu baixo curso contempla uma considerável intervenção antrópica, relacionada com de exploração de petróleo e gás, mineração de areia, exploração de calcário, atividade salineira, comércio e serviços, urbanização, tráfego de veículos, transporte de cargas, construção civil, turismo e hotelaria, fruticultura irrigada, carcinicultura, pesca, pecuária e geração de energia eólica. A partir dessa pressão antrópica esta tese buscou avaliar a sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos municípios do baixo curso dessa bacia, bem como avaliar de que forma a atividade petrolífera contribui para formação de uma área de vulnerabilidade socioeconômica e ambiental no Campo Petrolífero Canto do Amaro – CPCA/RN. Como procedimentos metodológicos adotaram-se: aplicação do gráfico de radar para mensurar os indicadores de sustentabilidade dos municípios do baixo curso da BHRAM/RN; identificação dos impactos ambientais no CPCA/RN através do sistema Pressão-Estado-Impacto-Resposta; monitoramento dos teores de metais pesados em diversos ambientes na área analisada; percepção ambiental das condições socioeconômicas e ambientais das comunidades rurais da área de estudo; avaliação do sistema de abastecimento de água para consumo humano na região investigada e; proposição de ações de gestão ambiental para atenuar a problemática pesquisada. Observou-se que o CPCA/RN através das etapas de prospecção, avaliação de formação, exploração, perfuração, completação, elevação e produção, oportunizar a geração de emprego, renda, royalties, energia, combustível e projeção da região no cenário nacional. Entretanto, essa cadeia produtiva representa grandes riscos e vulnerabilidades socioambientais através dos impactos de geração de emissões atmosféricas, geração de resíduos semissólidos (lama e cascalho), geração de resíduos sólidos, geração de efluentes líquidos, geração de ruídos, poluição hídrica, poluição do solo, poluição sonora, poluição atmosférica, poluição visual, supressão vegetal, processos erosivos, interferência na flora local, interferência na fauna local, alteração da estabilidade dos ecossistemas, alteração da dinâmica de uso do solo, riscos à saúde dos trabalhadores, pressão nas comunidades locais, interferências nas atividades tradicionais e, pressão na infraestrutura de serviços públicos. Constatou-se que recurso solo é o compartimento ambiental que sofre mais interferência antrópica devido o suporte para os demais sistemas ambientais e seu uso múltiplo na área analisada. Os ambientes relacionados com a indústria do petróleo foram os que comportaram-se com maiores níveis médios dos metais pesados: Cu, Cr, Fe (em poços ativados), Ni (poços ativados) e, Pb (resíduos sólidos). Entretanto, três outros tipos de usos dos solos apresentaram maiores valores dos metais pesados: Cd (áreas naturais), Mn (rio do Carmo) e Zn (Carcinicultura); entretanto estes elementos são relativamente baixos quando comparados aos obtidos em solos de interferência de tráfego de veículos, atividade petroquímica e, valores de referência de qualidade. Evidenciou que a população local têm restrições socioeconômicas e vivem em comunidades rurais com deficiências nos componentes de saneamento ambiental. Verificou-se fragilidades no abastecimento de água para consumo humano nos aspectos de quantidade de água e, com qualidade de água com comportamento indesejável para os parâmetros Oxigênio Dissolvido e teor de óleo e graxas. Conclui-se que a área do CPCA/RN tem vulnerabilidades e riscos socioeconômica e ambiental que compromete a sustentabilidade do baixo curso da BHRAM/RN. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARIA JOSE NASCIMENTO SOARES - UFS
Presidente - 1298966 - RAQUEL FRANCO DE SOUZA
Externo ao Programa - 347122 - REINALDO ANTONIO PETTA
Externo à Instituição - RODRIGO GUIMARÃES DE CARVALHO - UERN
Externo ao Programa - 1674419 - VERA LUCIA LOPES DE CASTRO
Notícia cadastrada em: 16/08/2016 10:04
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