Banca de QUALIFICAÇÃO: CAROLINA ARAUJO SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINA ARAUJO SOUSA
DATA : 03/07/2017
HORA: 14:00
LOCAL: INSTITUTO DO CEREBRO
TÍTULO:

Mielinização cerebral pós-natal em um modelo animal de autismo induzido por exposição pré-natal ao ácido valpróico


PALAVRAS-CHAVES:

Autismo, Ácido valpróico, Mielina, Expressão gênica, Córtex frontal.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Circuitos cerebrais são formados através de uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais durante o desenvolvimento neural. Tais fatores controlam múltiplos eventos como a sinaptogênese, a poda sináptica e a mielinização, sendo todos estes processos necessários à formação da conectividade neural adulta. Em transtornos do desenvolvimento, como o transtorno do espectro autista (TEA), intercorrências nestes processos levam à má-formação da circuitaria neural e, consequentemente, a alterações fisiológicas e comportamentais, como déficits na comunicação social, interesses restritos, movimentos esteriotipados, distúrbios sensoriais e crises epilépticas. Recentemente, um estudo de transcriptoma do nosso laboratório indicou que ratos com 15 dias de idade (P15) de um modelo animal de TEA induzido por ácido valpróico (VPA) apresentam, no córtex frontal, expressão alterada de genes relacionados à sinapse e uma redução na expressão de genes relacionados à mielina e/ou ao  seu desenvolvimento, sugerindo possíveis mecanismos moleculares para as variações comportamentais previamente observadas nestes animais. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar o padrão de mielinização no encéfalo de animais tratados com VPA em diferentes idades pós-natais (infantil: P15; adolescente: P30; e adulta: P60). Para tanto, os grupos experimental e controle foram gerados, respectivamente, através da injeção de VPA (500 mg/kg i.p.) ou salina em fêmeas grávidas durante o dia embrionário 12.5 (E12.5). A análise da integridade da mielina foi realizada por duas abordagens: (1) quantificação histológica da espessura e da intensidade da marcação da mielina nos principais tratos da substância branca (corpo caloso, comissura anterior, fímbria e cápsulas interna e externa) através da coloração específica para mielina Black Gold; e (2) análise da expressão de genes relacionados à mielina (Mobp, Plp1, Mag e Klhl1), por PCR quantitativo, no córtex frontal de animais em P15.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1674643 - MARCOS ROMUALDO COSTA
Presidente - 1698305 - RODRIGO NEVES ROMCY PEREIRA
Interno - 2183828 - TARCISO ANDRE FERREIRA VELHO
Notícia cadastrada em: 12/06/2017 10:06
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