Banca de DEFESA: LARISSA MARINA PEREIRA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA MARINA PEREIRA SILVA
DATA : 22/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

DETERMINAÇÃO DA MELHOR CONDIÇÃO DE CULTIVO PARA OBTENÇÃO DE UM EXTRATO RICO EM FLAVONOIDES DAS FOLHAS DE Moringa oleifera Lam.: ESTUDO FITOQUÍMICO, DE TOXICIDADE E DE ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA in vitro.


PALAVRAS-CHAVES:

Moringa oleifera; Cultivo; Flavonoides; Controle de qualidade; Inflamação; Segurança;


PÁGINAS: 155
RESUMO:

A espécie Moringa oleifera Lam. (Moringaceae), conhecida popularmente como moringa ou
acácia branca, nativa da Índia, atualmente é cultivada em vários países do mundo, inclusive e
pode ser encontrada em várias regiões do Brasil. É uma planta perene, de crescimento rápido,
com conteúdo significativo de nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos e proteínas.
Todas as partes da planta são utilizadas (sementes, folhas, frutos, galhos e raízes)
medicinalmente, de forma ornamental, industrial ou pra fins alimentícios de uso humano e
animal. Pode ainda ser fonte alternativa para o melhoramento da qualidade da água para
consumo e para adubação no cultivo de outras espécies vegetais. No entanto, tratando-se de uso
terapêutico, as folhas são a parte da planta mais utilizada principalmente para prevenir e tratar
diabetes. No entanto, a problemática em relação ao uso terapêutico de
M. oleifera é que não há
definição sobre teor de composição química para garantir o uso seguro e eficaz de derivados da
espécie. Dentro deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo padronizar as condições
de cultivo e otimizar as condições de extração para obter um extrato rico em flavonoides das
folhas de
M. oleifera, avaliar a toxicidade in vitro e in vivo e a atividade anti-inflamatória in
vitro
. Também fez parte da tese comparar diferentes amostras de moringa comercializadas no
Brasil e Estados Unidos. Para isso, inicialmente foi desenvolvido o estudo de diferentes
condições de cultivo de solo (adubação mineral, adubação mineral + composto orgânico,
adubação mineral + carvão vegetal e o controle, solo sem adubação) e duas épocas de colheita
(seca e chuvosa) das folhas da espécie
M. oleifera, com o objetivo de identificar a melhor
condição para se obter o maior teor de flavonoides nas folhas. Em seguida, foi realizada a
otimização do processo extrativo também com o objetivo de concentrar os flavonoides. Esse
método extrativo otimizado foi aplicado às amostras das diferentes condições de cultivo e
colheita para a seleção da amostra mais promissora. Todos os extratos foram submetidos à
análise do teor total de fenois, flavonoides, açúcares e proteínas, análise de rendimento e perfil
cromatográfico por cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada a espectrômetro de
massas (CLUE-EM/EM). E o extrato da condição de cultivo com adubação mineral foi o que
apresentou maior teor de fenois, flavonoides, proteínas e bom rendimento, sendo selecionado
para as próximas etapas do estudo. Na análise por CLUE-EM/EM, foi possível caracterizar oito
substâncias majoritárias predominantemente da classe de flavonoides, com prevalência de
núcleos do tipo flavonol. A citotoxicidade e a toxicidade oral (aguda e de doses repetidas) do
extrato otimizado rico em flavonoides foi avaliada. E foi observada a segurança para uso agudo
até a dose de 2.000mg/kg e subcrônico na dose 400 mg/kg. Por último, foi feita uma análise
comparativa dos extratos de todas as condições de cultivo frente a amostras comerciais que
foram adquiridas no Brasil e nos Estados Unidos, e uma comparação entre droga vegetal (folhas
secas pulverizadas) e derivado vegetal (extrato vegetal). Foi feita uma comparação visual, de
perfil químico por CLAE-DAD e por atividade biológica
in vitro, antioxidante e antiinflamatória, com duas linhas celulares de macrófagos. Os resultados mostraram grande
variação visual e entre o perfil fitoquímico das amostras comerciais, independente do país de
sua comercialização. E a avaliação fitoquímica e de atividade
in vitro demonstraram melhores
resultados para as amostras de extrato vegetal, frente as drogas vegetais. Esse conjunto de
resultados contribui para o controle de qualidade do extrato otimizado das folhas de
M. oleifera,
para a futura caracterização dos marcadores químicos da espécie e para o desenvolvimento de
uma cadeia produtiva comprocesso padronizado para obtenção de produtos com qualidade,
eficácia e segurança para a população.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1490222 - SILVANA MARIA ZUCOLOTTO LANGASSNER
Externa ao Programa - 2323511 - ADRIANA AUGUSTO DE REZENDE - UFRNExterno à Instituição - GEISON MODESTI COSTA
Externo à Instituição - JACKSON ROBERTO GUEDES DA SILVA ALMEIDA - UNIVASF
Externo à Instituição - LEOPOLDO CLEMENTE BARATTO - UFRJ
Notícia cadastrada em: 16/08/2022 10:29
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