Banca de DEFESA: ABDO FARRET NETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ABDO FARRET NETO
DATA: 31/03/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do CONSEC - CCS - UFRN
TÍTULO:

Utilização intracoágulo de espuma fibrinolítica - Preparação, caracterização e atividade in vitro de uma espuma de estreptoquinase e proposta de uma nova abordagem terapêutica


PALAVRAS-CHAVES:

Albumina  Sérica;  Emulsões;  Espumantes;  Estreptoquinase; Fibrinólise; Fibrinolíticos;  Substâncias  Viscoelásticas;  Terapia Fibrinolítica;  Terapia Trombolítica; Trombólise Terapêutica;  Veículos Farmacêuticos


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

As  tromboses  vasculares  representam  doenças  potencialmente  fatais,  sendo permanente  a  busca  por  fármacos  eficazes  e  seguros  para  tratá-las. Novas  técnicas  e medicamentos  tentam  obter  a  fibrinólise  sem  a  ocorrência  de  complicações hemorrágicas. Os  fibrinolíticos  não  são  isentos  de  tais  complicações,  e  suas  diluições aquosas  não  permitem  uma  longa  permanência  no  local  do  trombo.  Escleroterapias venosas  têm  seu  efeito  aumentado  quando  aplicadas  na  forma  de  espumas. Estas  são mais  viscosas  que  as  soluções  aquosas  permitindo  aos  agentes  esclerosantes permaneçam  maior  tempo  em  contato  com  o  endotélio.  Assim,  uma  espuma  foi desenvolvida  para  acrescentar  uma  nova  forma  de  veiculação  de  fibrinolítico, aumentando a área de contato e o  tempo de permanência  junto ao  trombo acarretando maior eficiência terapêutica. Utilizando-se doses menores de fibrinolítico os potenciais hemorrágicos  serão diminuídos. A  espuma  fibrinolítica  foi  criada com CO2,  albumina humana  e  estreptoquinase.  Testes  com  diferentes  razões  de  fases  gás/líquido,  de estabilidade e viscosidade aparente foram realizados para caracterização das espumas e escolha  da mais  estável. A  estreptoquinase  em  doses  reduzidas  (100.000 UI/mL)  foi utilizada  como  fibrinolítico  veiculado  em  um  mL  de  espuma  e  na  solução  salina isotônica  (0,9%). A espuma sem  fibrinolítico  também  foi utilizada como comparativo. Testes  in  vitro  foram  realizados  utilizando-se  coágulos  frescos,  secados,  pesados,  e colocados  em  tubos  de  ensaio  e mantidos  a  37ºC. A  espuma  fibrinolítica  e  a  solução fibrinolítica  preparada  pela  diluição  com  solução  salina  isotônica  foram  testadas  por aplicação intracoágulo em doses idênticas através de cateter multiperfurado e pistola de injeção.  Os  resultados  in  vitro  evidenciaram  que  a  espuma  trombolítica  apresentou atividade  lítica  de  44,78 ± 9,97%,  enquanto  as mesmas  doses  da  estreptoquinase  em solução  salina  isotônica  promoveram  32,07 ±3,41%  de  lise  dos  coágulos. Na  espuma sem  fibrinolítico  a  redução  do  trombo  foi  de  19,2 ± 7,19%. Conclui-se  que  a  espuma fibrinolítica  pode  potencializar  o  efeito  fibrinolítico  da  estreptoquinase,  quando comparado  ao  efeito  da  solução  preparada  com  solução  salina  podendo  ser  uma alternativa promissora nos tratamentos das tromboses. Os dados obtidos sinalizam para necessidade de estudos in vivo para comprovação dos obtidos nos in vitro. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3329168 - EDUARDO PEREIRA DE AZEVEDO
Presidente - 1201781 - FERNANDA NERVO RAFFIN
Externo à Instituição - ROBERTO SACILOTTO - USP
Externo à Instituição - SILVIO ROMERO DE BARROS MARQUES - UFPE
Externo ao Programa - 1754360 - WALDENICE DE ALENCAR MORAIS
Notícia cadastrada em: 18/03/2014 11:47
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