PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: PEDRO DE FARIAS CAPISTRANO MACEDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEDRO DE FARIAS CAPISTRANO MACEDO
DATA: 01/11/2012
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do CB
TÍTULO:

Relação entre tamanho corporal do predador e da presa sob influência da disponibilidade de alimentos e da estratégia de predação em lagartos na Caatinga


PALAVRAS-CHAVES:

Dieta, Regressão quantílica, Semiárido, Escassez, Forrageio ótimo


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

O tamanho é uma característica correlacionada com vários aspectos da ecologia e fisiologia das espécies animais. Esperava-se inclusive para a captura de presas, porém não isso foi encontrado em alguns grupos. Nesses grupos o resultado era que os predadores maiores evitavam as presas menores mostrando que a diversidade de presas não se correlacionava com o tamanho e explicação proposta é que isto provavelmente ocorria por influência da teoria do forrageio ótimo (TFO). No atual estudo busquei testar se essa explicação da TFO continuava a fazer sentido em situações nas quais as escolhas do que é rentável energeticamente pode ser diferente, como quando o ambiente apresenta disponibilidade de alimentos distinta e quando lidamos com lagartos que apresentam estratégias de forrageio diferentes. Coletei insetos em diferentes estações em conjunto com as coletas de lagartos para verificar se a disponibilidade de alimentos variava entre as estações seca e chuvosa do local de coleta, um fragmento de Caatinga no nordeste brasileiro que tem estas duas estações bem marcantes. Então medi o comprimento-rostro-cloacal (CRC) dos espécimes de lagartos coletados e fiz uma análise do conteúdo estomacal nos mesmos. Por fim utilizei regressões quantílicas a fim de observar as variações entre os limites máximo e mínimo dos volumes das presas em relação ao CRC e se esses variavam entre as estações e entre estratégias distintas. Minha hipótese para o que ocorreria era que entre as estações houvesse variação no limite mínimo do volume das presas na estação seca, pois esta tem menor disponibilidade alimentar então os lagartos maiores seriam menos seletivos e não evitariam tanto as presas menores e para estratégia alimentar era que o forrageador ativo evitaria mais as presas menores do que o forrageador “senta-e-espera” porque seu custo energético na procura por alimento é maior.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1678202 - CARLOS ROBERTO SORENSEN DUTRA DA FONSECA
Presidente - 1715227 - GABRIEL CORREA COSTA
Interno - 1451741 - MARCIO ZIKAN CARDOSO
Notícia cadastrada em: 23/10/2012 16:12
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